Dor de cabeça: é melhor ficar atento aos sinais do seu corpo

Que atire a primeira pedra quem nunca sofreu com aquela dor de cabeça chata. Tomar remédios contra esse mal, muitas vezes acaba se tornando um hábito para as pessoas. Mas será que isso é certo? Nesta matéria você fica por dentro de algumas orientações para descobrir as causas e tipos de dores de cabeça que mais afeta a todos.

O que é a dor de cabeça, afinal?

A famosa “dor de cabeça” nada mais é do que cefaleia – esse é o nome técnico utilizado na neurologia, ramo específico da medicina que se dedica ao diagnóstico e tratamento de doenças que atacam o sistema nervoso, cérebro, cerebelo, etc. O número de variações e tipos de dores de cabeça podem chegar a mais de 200 já registrados!

Elas costumam acontecer em diversos contextos, manifestando-se em variados níveis. Podem aparecer em qualquer parte da cabeça: nuca, atrás dos olhos, região frontal, têmporas, topo, etc. Às vezes, começam devagar e vão aumentando a intensidade, mas existem casos que surgem e somem rapidamente, e outros que duram por dias.

Os três principais tipos de dor de cabeça:

1. Cefaleias primárias

Ela é causada pela hiperatividade e super estímulo do cérebro. Entre as possíveis causas estão: compressão de nervos ou vasos sanguíneos, tensionamento dos músculos da cabeça e do pescoço. São conhecidas por serem dores do tipo crônica e costumeira. Quando feitos exames, não apresentam disfunções no cérebro. Entre elas estão a enxaqueca, cefaleia tensional e cefaleia em salvas.

2. Crise tensional

Considerada como o principal tipo de dor de cabeça, tendo como sintomas a sensação de peso constante, sem ser latejante. Ela é provocada pelo excesso de tensão muscular, ansiedade elevada, insônia, etc.

3. Cefaleia em salvas

São aquelas dores agudas que duram pouco tempo, mas possuem uma grande força. Algumas dores desse tipo de cefaleia ocorrem em regiões como no fundo dos olhos, chegando a alterar parcialmente a visão e os sistemas vasculares dos olhos.

Existem muitos outros padrões de dores de cabeça, porém os principais, de acordo com os neurologistas, são estes três tipos. No entanto, nem sempre a dor de cabeça surge da sua própria região, mas pode ser proveniente de efeitos secundários e é neste momento em que devemos prestar mais atenção.

As cefaleias secundárias

A dor de cabeça que não vem da região do cérebro pode ser sintoma de outro problema. Existem muitas doenças que geram dor de cabeça, sendo esta um reflexo do sistema nervoso que emite um alerta para o corpo. A identificação da doença requer um diagnóstico mais complexo, já que muitos fatores podem interferir em seus resultados, como por exemplo, problemas no fígado, medicações, pressão alta, etc.

Leia também:
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– Afinal, o que é qualidade de vida?

A fim de evitar um risco de doença potencialmente séria, é importante a pessoa prestar atenção aos padrões de dor, se ela se encaixa primeiramente naqueles três tipos principais ou se ela se caracteriza como fator secundário. Se a dor apresentar um padrão diferente desses tipos, é necessário consultar um médico para que consiga avaliar e estudar o histórico completo da pessoa.

Um exemplo típico de dor de cabeça secundária que foge do padrão, é aquela que surge de forma súbita e explosiva, que também poderia indicar a acelerada dilatação arterial, causa de aneurisma cerebral. Outros exemplos são os casos de infecções e inflamações (como a meningite), febres altas, lesões graves, vírus, sinusite, etc.

Como evitar?

Se a pessoa perceber que a dor se aproxima, o seu tratamento deve ser feito de forma rápida para evitar maiores danos. Mas como forma de prevenção desse problema, você pode:

  • Ter mais atenção aos níveis de estresse;
  • Pessoas hipertensas devem regularizar a pressão e cuidar do excesso de calor;
  • Tratar a insônia;
  • Ter uma alimentação mais natural e saudável;
  • Beber muita água;
  • Evitar esforços físicos;
  • Corrigir posturas;
  • Eliminar o sedentarismo.

Nosso post sobre dor de cabeça foi útil para você? Como você viu, existem vários tipos de dores de cabeça e é preciso ficar atento para evitar esse incômodo. A boa notícia é que inserir alguns hábitos simples no seu dia a dia pode fazer a diferença no seu bem-estar.

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