O diagnóstico do autismo na infância pode fazer os pais se sentirem perdidos, pois cuidar de uma criança autista nem sempre é fácil, isso porque crianças com essa síndrome vivem isoladas em seu mundinho. Elas não falam muito e têm dificuldades para socializar com outras pessoas.
O autismo é um transtorno, não uma doença e por isso não tem cura. Entre os transtornos mentais, ele é o único que já vem de nascença e geralmente, é diagnosticado nas primeiras fases da vida, entre 1 ano e meio e 3 anos de vida do bebê. Se você tem um filho autista e já sentiu dúvidas acerca dos cuidados certos, preparamos 6 super dicas para acabar com as incertezas. Confira!
1. Procure apoio profissional para cuidar do autismo na infância
Como falamos, o autismo não é uma doença e por isso não há possibilidades de cura, mas a criança precisa de apoio psicológico durante a infância e, em muitos casos, até a vida adulta. Existem vários graus de autismo, desde o mais leve até o mais grave. E, quanto mais acentuada for a disfunção, mais dificuldade a criança tem em se relacionar com o mundo exterior.
Portanto, os pais precisam procurar ajuda o quanto antes. Ah, cabe ressaltar que o apoio por parte de um profissional vale tanto para o filho quanto para eles, pois, para entregar um suporte ideal ao filho, eles precisam entender do que se trata e como o autismo influencia o comportamento da criança.
2. Ofereça muito amor e carinho
As pessoas costumam achar que uma criança autista não gosta de carinho nem contato. Mas isso não é verdade! A realidade é que ela faz contato sensorial diferente de uma criança não autista. Ela tem dificuldade de se relacionar e para que consigam se desenvolver precisam receber muito amor e carinho dos pais.
Em boa parte das ocorrências, a criança pode até ser avessa ao toque, mas os pais podem conquistá-las por meio de sorrisos e palavras carinhosas. Lembre-se de que crianças com autismo severo precisam de mais paciência ainda.
3. Estimule a criança a ter contatos com outras pessoas
O autismo na infância faz a criança ter muita dificuldade em iniciar uma conversa ou participar de brincadeiras. Nesses casos, os pais podem ajudá-la a criar interação social, convidando outras crianças para brincar com seu filho. Isso vai ajudar o pequeno a se sentir incluído e a produzir laços com outras pessoas.
4. Brinque com seu filho
As brincadeiras são uma forma de estimular a capacidade cognitiva da criança. Nesses momentos, os jogos educativos como quebra-cabeças ou cartas podem ser de grande ajuda, pois essas brincadeiras desafiam as crianças, o que causa um estímulo à sua coordenação motora. Fazer brincadeiras que a façam rir, como cócegas, por exemplo, também pode ser uma boa alternativa para estimular sua capacidade sensorial.
5. Crie formas de se comunicar com seu filho
A linguagem se torna muito complicada para uma criança com autismo, porém com um pouco de paciência é possível estabelecer uma comunicação com ela por meio visual. Em vez de explicar como executar algo, mostre a ela como se faz.
Leia também:
– Autismo é uma doença? Conheça 5 mitos e verdades sobre o transtorno
– Como incentivar a criança a cuidar da saúde?
– Conheça as brincadeiras que podem prejudicar as crianças
6. Acredite no potencial de seu filho
Apesar de ter algumas limitações, uma criança autista pode se desenvolver e levar uma vida normal. No entanto, para que isso aconteça, o apoio dos pais é fundamental. E acreditar que seu filho é capaz de superar desafios vai fazer toda a diferença em seu desenvolvimento.
A confiança dos pais na criança é importante até mesmo para que o terapeuta ou psicólogo se empenhe mais em desenvolver as habilidades dela.
O que você achou do texto sobre cuidados com seu filho autista? As informações foram úteis para você? Que tal conferir nosso artigo sobre Como incentivar a prática de atividades físicas nas crianças?
5 Comments
Gostei muito do testo descobri agora recentemente que meu filho é autista e ele só tem 3 anos apenas.
Desconfio que minha filha de 3 anos tenha algum grau de autismo ela repete frases e as vezes não atende quando eu a chamo, ela não gosta de barulhos mas ela gosta de gritar agora aos 3 anos está começando a ter celetividade alimentar. Ela não é chegada em abraços quando eu vou abraçar ela vira de costas ela aceita abraços ela de costas de frente ela empurra com os braços
Olá Raquel.
No início fui um pouco incrédulo e negava os sinais, já minha esposa tinha certeza que a nosso filho tinha algo. Agora aos 3 anos de idade levamos ele ao neuropediatra e o mesmo nos afirmou a suspeita, desde então do vários profissionais para determinar o grau de autismo, mas uma coisa te afirmo, se você suspeita, leva sua filha a um profissional.
Será muito importante para ela e a vocês também.
Assim se ela for autista você saberá certinho como dar a ela uma vida tranquila e saldavel.
Nosso menino é muito amoroso e descobri que através das brincadeiras eu posso me aproximar mais dele.
E várias aspectos do desenvolvimento dele melhorou muito com o tratamento certo.
Espero poder ter te ajudado dizendo como foi e está sendo nosso experiência com nosso anjinho.
Tenho uma netinha de três anos! Ela já foi no neuro e não detectaram o autismo dela… e mha nora e meu filho não aceitam , e não procuram ajuda, e ficamos preocupados pq ela tem muito de autistas! Ela só se alimenta de coisas crocante , ela gosta de se esconder , tem muita dificuldade de na fala e não interage quase com ninguém, a gente chama ela, e ela não atende de jeito nem um.
Tenho um filho De 3 anos a algum tempo eu percebi algumas mudança e achava que era normal de criança e tá cada vez mais frequente as coisas que ele faz e hoje estou procurando ajuda profissional pra saber realmente se autismo que ele tem.