Quando falamos em câncer, imediatamente somos tomados por um sentimento de angústia. É compreensível, já que os dados e estimativas de vida são sempre alarmantes.
O câncer de bexiga tem como principal fator de risco o tabagismo. Com uma porcentagem altíssima, quem tem o hábito de fumar tem três vezes mais chances de desenvolver esse tipo de tumor comparado com uma pessoa não fumante.
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Atenção: este material é de conteúdo exclusivamente informativo e não substitui a consulta médica.
Entenda o câncer de bexiga
Os tumores malignos são geralmente o resultado da mutação das células do corpo humano que passam a se multiplicar de forma desordenada. Elas se alteram o funcionamento de uma determinada área ou órgão. Com o câncer de bexiga não é diferente.
Esse órgão tem uma camada interna chamada urotélio, que fica em contato com a urina que se acumula na bexiga para ser excretada. As células desse tecido ficam expostas a toda e qualquer substância que o corpo vai eliminar por meio da urina.
O cigarro é um inimigo da saúde em vários sentidos e aumenta em três vezes o risco de desenvolver câncer de bexiga. Isso porque este órgão filtra toda e qualquer substância ingerida ou inalada e secreta pela urina. A composição do cigarro é a receita para um câncer.
O câncer na bexiga é a mutação desse tecido, o urotélio, que passa a crescer e invadir o órgão. Em alguns casos ele pode circular pelo corpo, produzindo tumores em outras áreas, o fenômeno conhecido como metástase.
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Sintomas
O mais comum é o sangramento na urina. Mesmo que tenha ocorrido uma única vez, um sinal como este jamais deve ser ignorado.
É importante ressaltar que nem todas as pessoas com esse sintoma têm câncer na bexiga, no entanto o ideal é descartar essa hipótese o quanto antes.
Outros sintomas como ardência ou dor e vontade frequente de urinar. Mesmo que estes também sejam sinais de outras doenças mais simples de tratar como infecções urinárias, não se deve deixar a consulta médica para depois.
Como é o diagnóstico?
Exames de urina e de imagem – como tomografia computadorizada – são o ponto de partida para um médico urologista ou oncologista confirmar o diagnóstico. Outros exames mais detalhados podem ser solicitados.
O tratamento, que vai ser determinado pelo profissional e equipe médica, vai depender do quanto a doença avançou e se há metástase.
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Câncer de bexiga tem cura?
A resposta que você procura é sim, mas há condições que alteram esse dado.
Se o tumor está apenas na bexiga sem afetar o músculo do órgão, o tratamento é feito a partir de uma “raspagem”. Esse procedimento é minimamente invasivo é feito por meio de um equipamento (endoscópio) inserido pelo canal por onde sai a urina.
Se o câncer está só na bexiga, mas o órgão está sendo afetado, uma cirurgia para retirar o tumor pode ser feita. Nesses casos a quimioterapia e radioterapia também são opções válidas para eliminá-lo sem cirurgia.
Quando a metástase é confirmada, a cura para o câncer de bexiga passa a não ser mais possível e o tratamento com quimioterapia tem como objetivo frear o avanço rápido da doença.
Sempre se fala em taxa de sobrevida, que são uma porcentagem com base em dados de estudos e de tratamentos. Essas informações vêm de pacientes que vivem pelo menos cinco anos após a confirmação do câncer.
Muitas pessoas ultrapassam esses cinco anos e muitas delas são curadas. É fundamental ter em mente que a porcentagem da sobrevida são estimativas, ou seja, não são um dado absoluto. Elas podem variar dependendo de fatores como:
- momento do diagnóstico;
- estágio da doença;
- idade;
- estado geral de saúde, dentre outros dados relevantes.
Alguns dados recentes de sobrevida mostram os seguintes números:
- A taxa de sobrevida relativa em 5 anos é de 77%.
- A taxa de sobrevida relativa em 10 anos é de 70%.
- A taxa de sobrevida relativa em 15 anos é de 65%.
Apenas um profissional especialista pode afirmar quais os números se aplicam a cada caso.
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