Anda tendo muito corrimento vaginal? Pode ser candidíase!

Um dos assuntos mais polêmicos e que ainda causa muitas dúvidas entre as mulheres: o corrimento vaginal. Afinal, como saber se o muco que sai pela vagina é normal ou sinal de alterações, como a candidíase?

Vem com a gente conferir o artigo de hoje sobre o assunto. Vamos começar?

*Atenção: este é um material meramente informativo e não substitui uma consulta. Em caso de suspeitas, procurar orientação médica.

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Desmistificando o muco vaginal

A primeira coisa que precisa ficar clara é que a vagina é autolimpante. Então é absolutamente normal que haja muco na calcinha. A segunda coisa a ser esclarecida – de uma vez por todas – é que o muco vaginal é diferente de corrimento.

Portanto, não há motivo para se preocupar em ver o fundo da calcinha ficando descolorido com o tempo. A acidez própria da vagina faz com que esse muco autolimpante altere a cor do tecido.

Ainda sobre o muco, algumas mulheres têm alta produção, outras produzem menos, mas ao longo do mês esse muco sai e muda de acordo com a fase do ciclo menstrual, alternando entre espesso e mais fino, como clara de ovo. Isso para as mulheres que não fazem uso de anticoncepcional.

O muco vaginal é um importante indicativo da saúde íntima da mulher. Ele não deve ser motivo de preocupação se for: claro e sem cheiro forte. É normal!

Agora, se houver: coceira, ardência, grumos, dor ao urinar, cor (tons de amarelo, verde e cinza), então estamos falando de corrimento vaginal. E o corrimento é um claro sinal de alterações de saúde como desequilíbrio da flora intestinal, a exemplo da candidíase, e infecções sexualmente transmissíveis e vaginites, quando há mau cheiro – tipo de peixe podre – e dor nas relações sexuais. 

Fique atenta aos sinais que o seu corpo emite. Da próxima vez que for ao banheiro, faça essa análise. Afinal, é muco ou corrimento? Se for a segunda opção, procure um ginecologista.

Entenda a candidíase

Causada por fungos, a Candida albicans ou Monília, a candidíase é uma infecção comum, mas não é considerada sexualmente transmissível pelos especialistas por esse fungo já estar presente na vagina, naturalmente, em cerca de 20% das mulheres. 

Alguns fatores fazem essa população de fungos entrarem em desequilíbrio e com isso a candidíase se manifestar. Os sintomas são um corrimento espesso, cheio de grumos, esbranquiçado acompanhado de intensa irritação na vulva – coceira e ardência.

O desequilíbrio pode ser causado por:

  • baixa imunidade;
  • uso de antibióticos ou anticoncepcionais;
  • diabetes;
  • gravidez;
  • intensa atividade sexual;
  • vestuário inadequado – roupas justas que aumentam a temperatura vaginal, biquíni molhado;
  • duchas vaginais em excesso;
  • dieta rica em doces e carboidratos.

Toda mulher, ao menos uma vez na vida, vai ter a infecção. 

Como tratar a candidíase

Em alguns casos, o quadro de candidíase tende a desaparecer sem tratamento em alguns dias. No entanto, o ideal é procurar orientação médica para confirmar o diagnóstico e indicar o tratamento mais adequado para cada caso.

O tratamento envolve o uso de medicamentos como cremes ou óvulos vaginais e comprimidos – receitados exclusivamente por um ginecologista – que vão interromper a produção excessiva de fungos. 

Algumas atitudes são benéficas para um tratamento eficaz de candidíase e também como fatores preventivos:

  • alimentação equilibrada;
  • combate ao estresse – o excesso de cortisol e adrenalina pode aumentar a produção da candida;
  • banho de assento com bicarbonato para regular o PH vaginal;
  • uso de sabonetes neutros;
  • uso de roupas íntimas feitas de algodão.

Este conteúdo foi útil para você? Com nosso artigo você viu que há diferença entre corrimento e muco vaginal e qual deles pode ser sinal de candidíase. Uma infecção comum e de fácil tratamento e que acomete pelo menos 20% das mulheres. E por falar em saúde feminina, que tal baixar gratuitamente nosso material? É só clicar no banner abaixo.

 

 

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