Fumar durante a gravidez: quais são os riscos para o bebê?

Nove meses: em geral, este é o tempo de duração da gestação de um bebê na barriga da mãe. Durante estas 36 semanas, o corpo e a vida da mulher mudam completamente e é natural que alguns hábitos sejam ajustados para o bem dela e também da criança que está vindo. Durante este processo, para que ambos possam ter uma boa saúde, é preciso que a gestante abandone os vícios. O tabagismo pode trazer sérios riscos para o bebê em todas as suas fases de desenvolvimento, por isso, a responsabilidade da gestante quanto à criança é muito grande. Nesta matéria, você vai ver como o ato de fumar durante a gravidez pode trazer perigos para o bebê que está prestes a nascer e colocar a vida dele em risco. Então, atenção para as próximas informações!

A luta contra o tabagismo

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O tabagismo em plena gravidez causa complicações na saúde do bebê.

Largar um vício não é uma missão fácil. Conviver com o tabagismo todos os dias torna mais difícil ainda abandonar a prática de fumar. Mas como falamos anteriormente, algumas situações exigem que a pessoa deixe de lado esta prática, principalmente quando o problema passa a prejudicar um ser que ainda está em formação, como é o caso de um feto. Fumar durante a gravidez é um dos maiores erros que a mulher pode cometer contra a saúde e a vida do próprio filho. No nosso e-Book sobre o tabagismo, você pode conferir algumas dicas para vencer este mal.

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Fumar durante a gravidez: o que acontece com o feto?

Quando existe o hábito de fumar durante a gravidez, as consequências oriundas da diminuição do oxigênio passado para o feto podem ser graves. O bebê ainda em formação, pode apresentar o aumento da frequência cardíaca e redução de movimentos. E caso a grávida não fume, saiba que apenas estar perto de um fumante em ação pode trazer as mesmas complicações que uma fumante ativa poderia trazer para o seu bebê. Nós já falamos aqui sobre o tabagismo passivo e como ele pode afetar a saúde.

Nasceu! Quais são os riscos para o bebê?

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Problemas de saúde são recorrentes em bebês cujas mães fumaram na gravidez.

Após ter sido exposto a todas as ações negativas do tabagismo no corpo da mãe, o bebê corre mais riscos de nascer em meio a algumas complicações. Algumas delas são:

  • Baixo peso ao nascimento;
  • Ruptura de bolsa;
  • Crescimento intra-útero com restrições;
  • Morte neonatal;
  • Problemas genéticos;
  • Alergias e infecções respiratórias.

Após tantas alterações no corpo feminino, causadas pela gravidez, não dá para correr estes riscos e colocar a vida do bebê em risco, não é? Deixar o tabagismo de lado, parar de fumar durante a gravidez e fazer um acompanhamento pré-natal eficiente é a primeira prova de amor que uma mamãe pode dar ao seu filho que ainda nem nasceu! Se você está gestante e travou uma guerra contra este vício, veja quais são os alimentos podem ajudar a abandonar o tabagismo.

Após a gestação, vem a amamentação

Se você pensa que depois do nascimento do bebê a mulher pode voltar a fumar sem prejudicá-lo está muito enganado! Isso por que as substâncias tóxicas do cigarro podem passar para o leite materno e ao ingeri-las, a criança pode desenvolver dificuldades de aprendizagem e um maior risco a desenvolver doenças relacionadas ao pulmão. Além disso, a produção de leite é afetada e o pequeno pode vir a ganhar menos peso do que o normal.

Este conteúdo ajudou você? Confira agora as 5 principais doenças causadas pelo cigarro.

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