O sol é uma fonte de energia e de vida para o planeta Terra. O sol é responsável por regular o clima, o ciclo das estações, a fotossíntese das plantas e a produção de vitamina D no organismo humano.
A vitamina D é essencial para a saúde dos ossos, dos músculos, do sistema imunológico e do humor.
No entanto, o sol também pode ser um inimigo da saúde se não for aproveitado com moderação e proteção.
A exposição excessiva ou inadequada ao sol pode causar diversos problemas para a pele, como queimaduras, manchas, rugas, flacidez e câncer de pele. Além disso, o sol pode causar uma condição grave chamada insolação, que afeta todo o organismo e pode colocar em risco a vida da pessoa.
A insolação é uma condição que ocorre quando o corpo não consegue se resfriar adequadamente diante do calor excessivo do ambiente.
A insolação pode causar um aumento da temperatura corporal acima de 40°C, que pode provocar danos aos órgãos internos e ao sistema nervoso central. A insolação pode causar sintomas como:
A insolação é uma emergência médica que requer atenção e tratamento imediatos. Se não for tratada a tempo, a insolação pode causar complicações graves, como:
Neste artigo, vamos explicar os riscos da exposição excessiva ao sol, o que fazer em caso de insolação, quando a insolação se torna uma emergência médica e quais são os cuidados essenciais para evitar a insolação. Acompanhe!
A exposição excessiva ao sol é um dos principais fatores de risco para a insolação. O sol emite radiações eletromagnéticas de diferentes comprimentos de onda, que podem ser classificadas em três tipos principais: ultravioleta (UV), visível e infravermelho.
A radiação ultravioleta é a mais nociva para a pele, pois pode penetrar nas camadas mais profundas da pele e causar danos ao DNA das células.
A radiação ultravioleta pode ser dividida em três subtipos: UVA, UVB e UVC.
A radiação UVA é a mais abundante na superfície terrestre e tem uma maior capacidade de penetração na pele. A radiação UVA é responsável pelo bronzeamento da pele, mas também pelo envelhecimento precoce da pele e pelo aumento do risco de câncer de pele.
A radiação UVB é menos abundante na superfície terrestre e tem uma menor capacidade de penetração na pele. A radiação UVB é responsável pelas queimaduras solares, mas também pela produção de vitamina D no organismo.
A radiação UVC é a mais energética e perigosa para a pele, mas também é a mais filtrada pela camada de ozônio da atmosfera. A radiação UVC pode causar mutações genéticas nas células da pele e aumentar o risco de câncer de pele.
A radiação visível é a que permite a percepção das cores pelos olhos humanos. A radiação visível tem uma baixa capacidade de penetração na pele e não causa danos significativos à pele.
A radiação infravermelha é a que transmite o calor do sol para a superfície terrestre. A radiação infravermelha tem uma alta capacidade de penetração na pele e pode causar danos térmicos à pele, como queimaduras e insolação.
A exposição excessiva ao sol pode causar um desequilíbrio térmico no organismo, que é a diferença entre a temperatura interna e a temperatura externa do corpo.
O organismo humano tem mecanismos para manter a temperatura interna em torno de 37°C, que é a temperatura ideal para o funcionamento das células e dos órgãos. Esses mecanismos são:
Quando o organismo não consegue se resfriar adequadamente diante do calor excessivo do ambiente, ocorre a insolação. A insolação pode ser causada por diversos fatores, como:
A insolação pode ser prevenida com medidas simples, como evitar a exposição ao sol nos horários de maior incidência solar (entre 10h e 16h), usar roupas leves, chapéu, óculos escuros e protetor solar com fator de proteção adequado ao tipo de pele, beber bastante água ou bebidas isotônicas para manter-se hidratado, evitar o exercício físico intenso em ambientes quentes e úmidos, evitar o consumo de bebidas alcoólicas ou cafeinadas e consultar um médico antes de usar medicamentos que possam interferir na termorregulação do organismo.
Se você ou alguém próximo a você apresentar sintomas de insolação, é importante agir rapidamente para evitar complicações graves. Veja o passo a passo do que fazer em caso de insolação:
O primeiro passo é retirar a pessoa do ambiente exposto ao sol e levá-la para um local fresco, arejado e à sombra.
Se possível, coloque-a em uma posição confortável, com as pernas elevadas acima do nível do coração. Isso ajuda a melhorar a circulação sanguínea e a reduzir o inchaço das extremidades.
O segundo passo é oferecer hidratação adequada e imediata à pessoa. A hidratação é essencial para repor os líquidos e os sais minerais perdidos pelo suor e para evitar a desidratação.
A desidratação pode piorar os sintomas da insolação e causar choque hipovolêmico (queda da pressão arterial por falta de volume sanguíneo).
A hidratação deve ser feita com água pura ou bebidas isotônicas (que contêm sais minerais e açúcares), em pequenas quantidades e com frequência.
O terceiro passo é resfriar o corpo da vítima de forma segura. O resfriamento é essencial para baixar a temperatura corporal e evitar danos aos órgãos internos e ao sistema nervoso central.
O resfriamento deve ser feito com cuidado, pois uma mudança brusca de temperatura pode causar choque térmico (colapso circulatório por diferença de temperatura entre o corpo e o ambiente).
O resfriamento pode ser feito com os seguintes métodos:
O quarto passo é procurar atendimento médico ou pedir ajuda. A insolação é uma emergência médica que requer atenção e tratamento imediatos.
Se você não puder levar a pessoa para um hospital ou uma clínica, ligue para o serviço de emergência (SAMU 192) ou para os bombeiros (193) e siga as orientações que eles fornecerem.
Enquanto espera pelo socorro, continue monitorando os sinais vitais da pessoa, como respiração, pulsação e pressão arterial. Se a pessoa parar de respirar ou de ter pulsação, inicie as manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP), que consistem em compressões torácicas e ventilações boca a boca.
Se possível, use um desfibrilador externo automático (DEA), que é um aparelho que pode restaurar o ritmo cardíaco normal em caso de parada cardíaca.
O quinto passo é adotar medidas preventivas para evitar a insolação. A insolação pode ser prevenida com medidas simples, como:
A insolação é uma emergência médica que requer atenção e tratamento imediatos. Se não for tratada a tempo, a insolação pode causar complicações graves, como insuficiência renal, insuficiência hepática, edema cerebral, choque térmico, coma e morte.
Alguns dos sinais que indicam que a insolação se tornou uma emergência médica são:
Se você ou alguém próximo a você apresentar esses sinais, procure atendimento médico ou peça ajuda imediatamente.
Não perca tempo tentando baixar a temperatura corporal com métodos caseiros, pois isso pode atrasar o socorro e piorar o quadro. Siga as orientações do serviço de emergência ou dos bombeiros e mantenha a calma.
A insolação é uma condição grave que pode ser causada pela exposição excessiva ao sol. A insolação pode causar um aumento da temperatura corporal acima de 40°C, que pode provocar danos aos órgãos internos e ao sistema nervoso central.
A insolação pode causar sintomas como dor de cabeça, tontura, náusea, vômito, desidratação, sudorese excessiva ou ausente, pele vermelha, quente e seca, taquicardia, hipertensão, confusão mental, convulsões e perda de consciência.
Ela é uma emergência médica que requer atenção e tratamento imediatos. Se não for tratada a tempo, a insolação pode causar complicações graves, como insuficiência renal, insuficiência hepática, edema cerebral, choque térmico, coma e morte.
A insolação pode ser prevenida com medidas simples, como evitar a exposição ao sol nos horários de maior incidência solar, usar roupas leves, chapéu, óculos escuros e protetor solar, beber bastante água ou bebidas isotônicas, evitar o exercício físico intenso em ambientes quentes e úmidos, evitar o consumo de bebidas alcoólicas ou cafeinadas e consultar um médico antes de usar medicamentos que possam interferir na termorregulação do organismo.
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