São muitas as pessoas que ainda torcem o nariz para os genéricos. Mas a grande verdade é que eles já representam boa parte do consumo de medicamentos no país. Devido aos preços mais acessíveis, é comum associarem esses produtos a uma baixa eficácia, o que não é nada justo porque eles costumam ser tão bons quanto os modelos de marca.
Separamos 7 mitos e verdades sobre esse tipo de medicamento para mostrar de uma vez por todas que vale a pena dar a uma chance a eles. Vamos lá?
1. Medicamentos genéricos têm qualidade duvidosa
Mas é claro que não. É completamente errado relacionar custo à qualidade das substâncias utilizadas no medicamento. Até porque os princípios ativos são os mesmos, o que na prática quer dizer que os resultados que são garantidos pelo produto de marca também podem ser conseguidos com o medicamento genérico.
Sabe por que eles saem mais baratos nas farmácias e drogarias? Porque os valores com propagandas e com os custos de pesquisa não são inseridos sobre a mercadoria.
Leia mais:
– Os 5 erros mais comuns na hora de tomar um medicamento
– Veja os 5 piores riscos de tomar medicamentos sem orientação
2. Os medicamentos genéricos podem substituir os produtos de marca
Com certeza. Como explicamos logo acima, o que vale de verdade é o princípio ativo que é igual aos outros. Além disso, tem também a via e a dose farmacêutica que não mudam em nada. E antes de chegarem até você na hora da compra, os medicamentos genéricos passam por estudos clínicos feitos pela ANVISA, a agência que regula a qualidade desses produtos no Brasil. Ou seja, segurança é o que não falta.
3. Por não serem de marca, não é preciso apresentar receita médica para comprá-los
Não tem nada a ver. O controle rigoroso no momento da venda é o mesmo para todos os tipos de medicamentos. Os que chegam a ser vendidos sem prescrição médica tomam como base os medicamentos de referência que também não exigem receita.
4. A automedicação com os medicamentos genéricos é perigosa
Verdade. Os testes de bioequivalência realizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são ainda mais exigentes porque, justamente, há essa preocupação com a eficácia do produto. Para que a mercadoria entre no mercado, após o registro do medicamento, a rigidez na avaliação é indispensável, tudo para evitar que qualquer falha prejudique a saúde do paciente.
5. A automedicação com os genéricos é perigosa
Exato. Assim como qualquer outro medicamento, os genéricos no país devem ser receitados por um profissional de saúde capacitado. Por isso, tire o máximo de dúvidas que puder durante a consulta médica e ao chegar à farmácia, peça mais orientações do farmacêutico. A automedicação é perigosa e é responsável pelo aparecimento de diversas complicações como cólicas, inflamações, viroses, febres, entre outros.
Gostou do conteúdo? Então não deixe de conferir o nosso infográfico exclusivo e totalmente gratuito sobre o colesterol. Nele, mostramos os valores de referência para você se guiar na hora do exame, a troca alimentar para controlar ou reduzir os níveis de gordura e os esportes mais indicados para uma vida mais saudável.
Para baixar o material de graça, você só precisa clicar aqui.