Uma criança com peso acima do normal para a sua idade e tamanho, há algumas décadas atrás poderia causar alguns sorrisos orgulhos nas mães, que justificariam: “é gordinho, está saudável!” O “comer bem” virou problema e transtorno patológico. Vamos ajudar a definir melhor este conceito de obesidade infantil, desmistificando alguns pontos, indicando as suas causas e sabendo como lidar melhor com este problema.
A obesidade infantil se caracteriza, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), quando o peso da criança está acima dos 15% do peso médio correspondente à sua idade. Para a OMS, o problema vem se tornando cada vez mais um dos maiores problemas de saúde pública do século XXI. A obesidade infantil já atinge os países desenvolvidos e agora, com maior frequência e em crescimento, nos países em desenvolvimento, como o Brasil.
As informações estatísticas listam que, de cada 10, 8 crianças permanecem obesas ainda na fase adulta. Isso significa que a continuidade da obesidade infantil passa diretamente para a população adulta e, seguindo neste panorama, o desdobramento da obesidade pode ocasionar muitas outras doenças.
A obesidade infantil está relacionada diretamente com o estilo de vida do seu ambiente, ou seja, inicia nos hábitos alimentares das famílias. O sedentarismo, aliado com certos fatores hereditários, geram estes distúrbios psicológicos e emocionais.
Um dos maiores problemas é a facilidade de que a criança tem em assumir estes hábitos, pois o seu metabolismo encontra-se em fase de formação, permitindo assim, uma maior aceitação e desenvolvimento de seu organismo.
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Considerados perigosos para o organismo, são aqueles que produzem baixo valor nutricional e, por sua vez, também são responsáveis pelo vício que os aditivos químicos provocam: o excesso de estímulos cerebrais químicos.
Também desencadeiam a obesidade, como a ansiedade, climas tensos dentro de casa, depressão, timidez excessiva, bullying, etc.
Quando a criança é de origem familiar com poucos recursos econômicos, em geral, a alimentação mais limitada tende a ser dos produtos industrializados não saudáveis.
Entre os fatores que podem ocasionar a obesidade infantil estão também certas substâncias que podem ser inesperadas: os medicamentos. Sim, certos medicamentos, principalmente aqueles que tem por base corticoides, são arriscados em dosagens frequentes.
Também se manifestam no aumento do peso, como nos distúrbios causados pela glândula endócrina da tireoide. A irregularidade do sono, também promove a obesidade, sendo responsável por isso o mau funcionamento hormonal de outras glândulas como a hipófise e o hipotálamo.
O tempo gasto nas escolas, e em casa à frente dos celulares, televisores e games, fazem das crianças de hoje, as vítimas principais da obesidade. A ausência de exercícios físicos, de brincadeiras e demais atividades de lazer provocam um aumento gradativo do peso. Os pais, muitas vezes preocupados com a segurança de seus filhos, pecam por outro lado, na falta de movimentação.
Dentre as principais consequências podemos encontrar alguns dos seguintes problemas:
Existe algum grupo de risco de crianças para adquirir a obesidade? Na verdade não, pois qualquer criança poderá desenvolver ganho de peso, desde que tenha alguma das causas já citadas.
Primeiramente, é importante fazer o cálculo da quantidade de massa e estrutura física da criança. Desta forma, é possível saber a forma de diagnóstico a ser tomada por um nutricionista. Com um profissional da saúde pode-se observar atentamente o histórico familiar da criança, em questão.
Com isto em mãos, pode-se relacionar, por exemplo, o quanto de exercícios físicos que a criança realiza, além de check ups completos, de sangue, gordura, colesterol, diabetes, etc. O tratamento para a obesidade infantil não é impossível.
A ajuda de um nutricionista, psicólogo ou médico pediatra e endocrinologista poderá reverter a situação em médio prazo, dependendo do estágio avançado da patologia. Uma boa reeducação alimentar que seja imposta disciplinarmente pelos pais, já fará um efeito quase imediato. Atividades físicas que levem em conta os exames e históricos de saúde familiar, serão proveitosos para a criança.
Mas para que isto possa se concretizar, é necessário antes a atenção dos pais para o problema. Se não houver um ritmo harmônico de atividades, dificilmente será um sucesso o tratamento. Dietas baseadas em frutas, verduras, legumes, alguns superalimentos são fundamentais. Elas privilegiam as refeições saudáveis não industrializadas, como fast foods, por exemplo, além de horários certos para comer, farão a diferença.
É preciso mudar radicalmente este estilo de vida de alimentos perigosos para a saúde. Para começar, alimentos considerados light podem ser inseridos com pequenas mudanças no cardápio de casa e da escola. Agora, você vai ver uma sugestão:
Ingredientes:
3 batatas grandes
3 colheres de sopa de leite desnatado
1 colher de sopa de azeite
1 xícara de chá de iogurte natural
2 colheres de sopa de tomilho, alecrim e orégano picado
1 xícara de chá de cenoura e brócolis cozidos
Sal a gosto
Modo de Preparo:
Lavar as batatas e reserve-as em um bowl levando ao forno até ficarem macias. Corte as tampas e preencha-as com os legumes já cozidos, acrescentando por último os temperos e o iogurte.
Além de todos os males que você viu, a obesidade infantil ainda pode ser a principal causa do surgimento de várias doenças. Ter conhecimento sobre o assunto é a melhor maneira de prevenir o problema, por isso, a Santo Remédio criou um conteúdo exclusivo sobre As piores doenças causadas pela obesidade.
Nele, você vai ver alguns dados e informações essenciais sobre a obesidade no Brasil e os principais males que você deve tomar cuidado.
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