Dexametasona: o que é, para que serve e versões disponíveis

Para que serve a dexametasona? Posso usar por conta própria? Leia!

A dexametasona é um medicamento utilizado para o tratamento de diversas doenças e está disponível em várias versões, como pomadas, xaropes e comprimidos.

Embora já esteja no mercado há quase 60 anos, muita gente ainda não sabe para que serve a dexametasona. Ela é usada para aliviar inflamações e tratar doenças que requeiram ação imunossupressora como a artrite reumatoide, alergias, asma e outras enfermidades.

Em geral, o medicamento é usado para tratamentos de curta duração. A dexametasona só pode ser vendida sob prescrição.

O que é a dexametasona?

É um glicocorticoide sintético, membro do grupo dos corticosteroides. Conhecido também como corticoide ou esteroide. Este fármaco tem grande poder anti-inflamatório e imunossupressor.

A dexametasona é uma versão sintética dos hormônios produzidos pelas glândulas suprarrenais, que ficam na parte superior dos rins.

Quando deve ser usada?

Além de perguntar para que serve a dexametasona, é preciso se informar sob que condições o medicamento pode ser ministrado.

Como já dissemos acima, ela só pode ser comercializada sob prescrição médica. Ela é, devido a sua ampla utilização, considerada segura para o consumo. No entanto, é preciso fazer um uso responsável do medicamento, ou seja, usá-lo de forma apropriada, com a dose e tempo determinado pelo médico.

A dexametasona é utilizada nas seguintes situações:

  • Doenças reumatológicas;
  • Distúrbios da pele;
  • Problemas oculares, glandulares, pulmonares, gastrointestinais, neurológicos e sanguíneos;
  • Alergias;
  • Transplantes;
  • Tumores.

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Quais os efeitos da dexametasona?

Este medicamento é bem absorvido e distribuído pelos tecidos. Além disso, também atua para impedir que as células liberem substâncias que produzem efeitos imunológicos e alérgicos, controlando a inflamação excessiva.

A circulação de glóbulos brancos, que têm relação com as defesas do corpo, também é reduzida com a ministração do remédio. Isso é bom para tratamento de doenças autoimunes, e até o no tratamento de tumores.

Quando acontece o metabolismo, o medicamento sai do corpo por via renal.

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A importância de ler a bula

Entretanto, antes de tomar qualquer medicamento é muito importante que você leia a bula e se instrua a respeito dos horários e doses da medicação, além das substâncias que compõem o remédio.

Fosfato dissódico de dexametasona e acetato de dexametasona

Agora que você já sabe para que serve, vamos ver os formatos do medicamento. Além das versões de marca, a dexametasona também está disponível em versão genérica. Está disponível nas seguintes apresentações:

  • Comprimidos – 0,5 mg, 0,75 mg e 4 mg
  • Elixir – 0,5 mg
  • Creme dermatológico – 1,0 mg
  • Solução nasal – 0,5 mg
  • Colírio – 1,0
  • Injetável (intramuscular, intra-articular ou intravenosa) – 2 mg, 4 mg

A versão injetável é chamada de fosfato dissódico de dexametasona e as versões ministradas via oral de acetato de dexametasona.

Em geral, o medicamento é de efeito rápido, com tempo de ação que varia de acordo com a versão usada pelo paciente. Pode levar de 10 a 60 minutos, até 2 horas após o seu uso.

Vantagens e desvantagens do uso

A potência e o efeito rápido efeito em provocar ações anti-inflamatórias e imunossupressoras são as principais vantagens do uso da dexametasona. Além disso, ela é um medicamento considerado seguro, podendo ser usado em uma longa série de condições clínicas.

A maior desvantagem é que, quando usada de forma prolongada, para realizar a descontinuação, é preciso fazer a redução gradual das doses.

O paciente também passa a ser mais suscetível a infecções e viroses como catapora, varicela e sarampo. Estas doenças pode ter efeitos mais potentes sobre pessoas em tratamento com a dexametasona.

O uso do medicamento também deve ser feito com o acompanhamento rigoroso de um médico no caso de pacientes com:

  • Diabetes;
  • Úlcera estomacal;
  • Doenças psiquiátricas;
  • Osteoporose;
  • Problemas no fígado ou rins;
  • Insuficiência cardíaca ou no período pós infarto;
  • Hipertensão;
  • Catarata ou Tuberculose;
  • Doenças inflamatórias intestinais;
  • Trombose.

Pacientes com risco para:

  • Hipotireoidismo;
  • Epilepsia;
  • Hipocalemia.

No entanto, cabe ao médico especialista pesar a relação de risco x benefício para cada paciente individualmente. Sejam crianças (bebês prematuros não devem ser medicados), idosos ou mulheres gestantes.

Este artigo foi útil? Lembre-se que a automedicação pode trazer sérios riscos para a sua saúde. Procure sempre um profissional da saúde antes de começar a tomar qualquer remédio.

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