Síndrome de Down: diagnóstico, características e dia a dia

Aprenda a identificar a Síndrome de Down, suas características e cuidados necessários para a saúde e bem-estar ao ler o nosso artigo. Confira!

A gravidez é um momento único na vida da mulher e da família que a cerca. Mesmo quem já teve mais de uma, pode relatar que as experiências não são iguais. E, geralmente, a notícia de um bebê a caminho causa um misto de sentimentos que vão da alegria à preocupação. Ainda mais quando o diagnóstico de condições permanentes, como a Síndrome de Down, farão parte da vida da criança. 

Há motivos para se preocupar? Sim! Se manter saudável, se preparar para o parto e para os cuidados com o novo integrante da família são essenciais. Quanto à síndrome, nem tanto. Ou pelo menos não da maneira como você pensa. Continue a leitura do artigo para entender mais sobre a Síndrome de Down e como a vida no dia a dia deve ser levada.

Entenda a Síndrome de Down

A primeira coisa a entender é que a Síndrome de Down não é uma doença. Portanto, não há medicamento ou tratamento que traga a cura. 

A síndrome é causada quando, na formação das células da criança, o cromossomo 21, que deveria aparecer apenas duas vezes, aparece três vezes, somando ao final 47 cromossomos, em vez dos 46, como na maior parte da população. Por isso, a condição é chamada também de trissomia do cromossomo 21. 

A ciência ainda não conseguiu descobrir por que isso acontece. Além disso, é importante enfatizar que não há meios de evitar a síndrome, então nada no comportamento dos pais poderia influenciar na questão.

Diagnóstico da Síndrome de Down

É comum que ela seja diagnosticada ainda no pré-natal, por meio da ultrassom de translucência nucal. O exame deve ser realizado entre a 11ª e 14ª semana de gestação para medir a quantidade de líquido na região da nuca, que pode indicar malformações ou Síndrome de Down. 

Esta ultrassonografia é comum de ser solicitada pelos obstetras, mas ela passa a ser um pré-requisito nas seguintes situações:

  • Mãe com 35 anos ou mais;
  • Mãe com Síndrome de Down;
  • Gravidez prévia de criança com a síndrome;
  • Pai com alguma mutação relacionada ao cromossomo 21.

Não há diferença na gravidez e no parto de um bebê com esta condição, exceto a possível necessidade de exames mais específicos para avaliar sua saúde e desenvolvimento, que tende a ser menor e ter menos peso para a idade gestacional. 

Após o nascimento, o diagnóstico pode ser feito por meio de observação das características físicas que o bebê possuir, tais como:

  • Formato amendoado dos olhos – mais fechados e puxados para o lado e para cima;
  • Linha única na palma da mão;
  • Sobrancelhas unidas;
  • Rosto plano;
  • Língua grande e céu da boca muito alto;
  • Orelhas pequenas e abaixo da linha dos olhos;
  • Cabelos finos e ralos;
  • Dedos curtos;
  • Afastamento exagerado entre o dedão do pé dos demais dedos;
  • Pescoço largo e com acúmulo de gordura;
  • Pernas e braços de musculatura mole;
  • Abdômen flácido;
  • Hérnia umbilical – em alguns casos.

É claro que apenas um médico pode atestar o diagnóstico correto. 

O que esperar no dia a dia  

As crianças, jovens e adultos com Síndrome de Down inevitavelmente vão se parecer uns com os outros fisicamente. Porém, cada um vai apresentar os traços únicos de sua personalidade.

Eles podem desenvolver capacidades para uma completa autonomia. Amar, se divertir e trabalhar são bons exemplos. Também podem aprender a ler e escrever e devem ter acesso à educação como qualquer cidadão.

Para isso, a estimulação intelectual desde os primeiros meses de vida é fundamental. E outros cuidados como fisioterapia, terapia para fala e comunicação, terapia ocupacional são de grande ajuda.

Alguns problemas de saúde, podem ocorrer com frequência neste grupo de pessoas. Algumas podem ser graves, mas a maioria é tratável: 

  • Problemas cardíacos;
  • Anomalias intestinais;
  • Problemas digestivos;
  • Deficiências visuais e/ou auditivas;
  • Disfunção de tireoide;
  • Infecções;
  • Deslocamento da espinha cervical; e
  • Doenças sanguíneas. 

Por isso não descuide da saúde e do acompanhamento médico desde o nascimento da criança.

Gostou do nosso conteúdo? No artigo você pode conhecer alguns fatos sobre a Síndrome de Down, as características que levam ao diagnóstico e os cuidados que são necessários para o desenvolvimento da criança com esta condição. 

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