Como é feito o tratamento de câncer de mama? Saiba neste artigo!

tratamento de câncer de mama

Pesquisas, testes e avanços na tecnologia possibilitaram que o tratamento de câncer de mama pudesse evoluir nos últimos anos. Há pouco tempo, um tumor detectado era sinônimo de remoção completa da mama, assim como o músculo abaixo dela e os gânglios da região da axila. 

Atualmente o tratamento é diverso, com efeitos colaterais menos intensos e as cirurgias costumam ser menos invasivas. Assim é possível viver com mais qualidade de vida, um fator crucial para a saúde emocional de um paciente com esse diagnóstico, o que contribui na luta contra a doença.

Continue a leitura para descobrir como é feito o tratamento de câncer de mama. Ressaltando que cada caso é único e a estratégia de combate vai depender disso, sempre orientado por um médico e discutido com o paciente. Vamos lá?

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Opções de tratamento de câncer de mama

As opções que vamos listar no artigo são apenas informativas. Apenas um especialista pode indicar a melhor alternativa, que vai depender do tipo de câncer de mama, do estágio em que ele se encontra, se será preciso combinar um ou mais tratamento e se a cirurgia é necessária.

Outros fatores determinantes para essa decisão: as características do tumor, a idade do paciente e a quantidade de linfonodos axilares que estão comprometidos.

Independentemente do tratamento de câncer de mama escolhido, o objetivo é diminuir ou zerar o risco de recidiva – eliminar qualquer foco que possibilite a volta do câncer. Para isso, existem algumas opções. Vamos conhecê-las.

Cirurgia

Grande parte das pessoas acometidas pelo câncer de mama precisará de cirurgia em algum momento, como parte do tratamento. Ela serve para:

  • Remover o máximo possível do tumor;
  • Verificar se o câncer se espalhou para os linfonodos axilares;
  • Reconstruir a mama após a retirada do tumor;
  • Aliviar os sintomas em casos avançados.

Lumpectomia (cirurgia conservadora da mama)

Pode ser chamada de quadrantectomia, mastectomia parcial ou mastectomia segmentar. Com ela é retirada a área – segmento ou setor – da mama onde está localizado o tumor. Ele é removido com tecido normal como medida de segurança.

Mastectomia

Neste, toda a mama é retirada, o tecido mamário e tecidos próximos, em alguns casos. Dependendo do caso pode ser necessário remover as duas mamas em vez de apenas uma. 

Radioterapia

Uso da radiação para eliminar as células tumorais, por meio de feixes de alta energia, com finalidade curar, aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. São dois os tipos de radioterapia: a teleterapia (radioterapia externa) e a braquiterapia (com a fonte radioativa bem próxima ao tumor).

Tratamentos sistêmicos

Uso de medicamentos oralmente ou pela corrente sanguínea para atingir as células cancerígenas em qualquer parte do corpo. 

Quimioterapia

A forma mais comum é a intravenosa, passando pelo coração e irradiando para todos os tecidos do corpo. Pode ser aplicada subcutaneamente, entre a pele e o músculo, com absorção lenta, e intramuscular, dentro do músculo, com rápida absorção. E também na forma de comprimido, com mais comodidade para se tratar em casa.

Hormonioterapia

Indicada para o câncer de mama cujas células apresentam positividade para receptores hormonais. Os receptores são a porta de entrada para o estrógeno, que penetra e age nas células.

Terapia alvo

Uso de drogas e outras substâncias que identificam e atacam apenas as células cancerígenas, causando pouco ou nenhum dano às células saudáveis. É indicada quando a quimioterapia não está surtindo efeito e pode potencializar outros tratamentos.

Imunoterapia

Uso de medicamentos que estimulam o sistema imunológico para destruir as células cancerígenas.

Para concluir

A equipe médica que está por trás do tratamento de câncer de mama é composta por cirurgião, oncologista, radiooncologista e cirurgião plástico. Outros profissionais podem fazer parte, como enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e psicólogos.

As opções de tratamento sempre serão avaliadas, conversadas e decididas em conjunto de modo que o paciente esteja ciente de todo o processo, efeitos colaterais, possíveis resultados e cuidados a serem tomados. 

Este conteúdo ajudou você? O tratamento de câncer de mama não mais se resume à retirada completa do seio ou de ambas as mamas. Os avanços na ciência têm permitido que os métodos proporcionem mais qualidade de vida ao mesmo tempo em que sua eficácia é potencializada.

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