Um dor de cabeça aqui, outra dor muscular ali e lá está ele para ajudar nos momentos mais incômodos. Estamos falando dos analgésicos que podem ser encontrados, definitivamente, em qualquer lugar. Só que o uso indiscriminado desse produto tem preocupado os especialistas porque, na grande maioria das vezes, esses medicamentos escondem um mal ainda mais grave.
Entenda melhor por que essas substâncias oferecem riscos à saúde e o que fazer para o tratamento da dor.
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Uma cultura nada saudável
Como no Brasil os analgésicos e os anti-inflamatórios não exigem a apresentação de receitas médicas, fica muito mais fácil comprá-los sem qualquer tipo de orientação. Isso explica bastante o fato de as pessoas associarem dores leves a problemas aparentemente inofensivos.
Seja para diminuir a febre, seja para, inclusive, combater dores moderadas no corpo, não importa, basta um comprimido para tudo voltar ao normal. Será mesmo?
Riscos causados pelo uso excessivo de analgésicos
O perigo dos analgésicos e anti-inflamatórios não está propriamente neles porque eles realmente auxiliam no combate à dor. A ameaça de verdade está na quantidade de vezes que o indivíduo usa o produto, pois a pessoa pode causar um agravamento dos sintomas, sentir sérios efeitos colaterais ou, como já dissemos, mascarar graves complicações.
Por exemplo: as dores de cabeça podem ser muito mais do que parecem porque, talvez, elas sejam um sinal de cefaleias, infecções, tumores e aneurismas cerebrais. As dores no estômago, as cólicas ou as náuseas podem significar que você está com úlceras gástricas, câncer ou numa pré-fase da doença.
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Além de tudo isso, os analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides (que são drogas com ação anti-inflamatória, analgésica e antipirética) também são caracterizados por causarem dependência, principalmente, em relação às alergias e gripes, em que os pacientes fazem uso sem controle de descongestionantes nasais e antigripais.
Uma consequência direta também é que as substâncias, quando ingeridas de maneira exagerada, afetam o bom funcionamento do estômago que passa a sofrer de perda de apetite, azia, diarreia e vômitos.
Então o certo a fazer é…
Procurar um médico ao primeiro sinal de dor ou um farmacêutico para tirar dúvidas sobre o uso daquele tipo de analgésico. Peça o máximo de informações possível como o jeito certo de tomar o medicamento (separamos uma matéria logo acima que pode ajudar) e a dosagem correta para não sobrecarregar a capacidade do seu organismo. Fechado?
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