A gravidez indesejada é uma preocupação para muitos casais, principalmente para as mulheres. Por isso, é importante estar sempre atenta aos perigos das misturas de remédios. O anticoncepcional e antibióticos é uma combinação de risco, pois o efeito da pílula pode ser diminuído.
O antibiótico é fundamental para evitar que bactérias maléficas façam mal ao seu organismo, no entanto, é um perigo para quem toma a pílula anticoncepcional. Existem casos de mulheres que engravidam mesmo fazendo o uso do anticoncepcional, e o antibiótico pode ser uma das causas.
Para ajudar você, nós, da Santo Remédio, vamos mostrar quais são os riscos que essa combinação causa. Acompanhe o conteúdo até final e saiba como manter seu bem-estar. Confira!
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– Não tome antibióticos antes de ler esta matéria!
Os contraceptivos são constituídos pela associação de hormônios que atuam no bloqueio da ovulação e altera a superfície uterina. Assim, dificultando a passagem dos espermatozoides, impedindo que ocorra uma gravidez indesejada.
Além disso, essa concentração de hormônios é mínima, justamente, para evitar efeitos colaterais nas mulheres e manter a eficácia da pílula anticoncepcional. Mas afinal, são todos os antibióticos que interferem nesse método contraceptivo?
No geral, não são todos os antibióticos que interferem na eficácia da pílula, segundo um estudo feito pela Universidade da Carolina do Sul, existem dois tipos que foram comprovados, sendo a Rifampicina e a Rifabutina. Geralmente, são usados para tratar de doenças, como:
O uso dos antibióticos citados acima podem causar o aumento da velocidade da metabolização, diminuindo a concentração dos hormônios que estão presentes na corrente sanguínea. Dessa forma, reduz a eficácia da pílula anticoncepcional podendo ocorrer uma gravidez indesejada.
Além disso, o estrógeno do contraceptivo pode ser metabolizado pelas enzimas das bactérias intestinais, as absorvendo do organismo. O antibiótico pode eliminá-las, no entanto, haveria menos estrógeno disponível, ocorrendo a diminuição da eficácia do contraceptivo.
A pílula é absorvida pelo trato gastrointestinal, logo em seguida ela cai na corrente sanguínea e vai para o fígado, órgão responsável pela metabolização do remédio.
O estrógeno que chega ao fígado é ativado e começa a proteger a mulher contra uma possível gravidez.
No entanto, a outra metade do estrógeno são extraídos pela bile e vão direto para o intestino. Nesse momento, as bactérias da flora intestinal entra em ação, produzindo enzima e as transforma em estrógeno, caindo novamente na corrente sanguínea protegendo a mulher, até a tomada do novo anticoncepcional.
Caso o antibiótico seja tomado, acaba eliminando essas bactérias, impedindo a produção da enzima, dessa forma, a mulher fica desprotegida.
Atenção: antidepressivos e anticonvulsivantes podem diminuir a eficácia do anticoncepcional.
É importante lembrar que o antibiótico não corta o efeito 100% da pílula anticoncepcional, mas é necessários sempre consultar um médico.
Caso precise fazer algum tratamento, é preciso tomar outros métodos contraceptivos. Além disso, é importante ressaltar que a eficácia da pílula só é restabelecida após 7 dias sem o uso do antibiótico.
Apesar disso, essa ação depende bastante do organismo da pessoa, no entanto, o risco de engravidar tomando anticoncepcional e antibióticos ao mesmo tempo, é grande.
Para começar a tomar anticoncepcional, é fundamental consultar um ginecologista, pois o profissional pode identificar os riscos que as pílulas vão causar ao organismo. Além disso, o especialista vai recomendar métodos de prevenção contra os perigos da mistura do anticoncepcional e antibióticos.
Além disso, o ginecologista vai receitar os remédios de acordo com cada caso. Portanto, em todas as situações, é fundamental consultar o médico para receber as orientações corretas para o uso do anticoncepcional e antibióticos.
Por isso, para evitar situações indesejadas, é importante sempre ter um acompanhamento médico para garantir sua qualidade de vida. O anticoncepcional e antibiótico é uma combinação medicamentosa que deve ter total atenção dos seus usuários, apesar de não haver redução da eficácia de uma forma geral.
Os métodos contraceptivos são diversos, mas é preciso estar sempre informado sobre o assunto. Para garantir maior proteção e evitar preocupações, é importante fazer o uso da “camisinha” masculina ou feminina.
Agora você já sabe que o anticoncepcional e antibiótico é uma combinação perigosa e devemos sempre ter os cuidados necessários. Enquanto isso, que tal conhecer 5 dúvidas mais frequentes sobre a “camisinha”?
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