Você já ouviu falar de autismo e hiperatividade? Essas duas condições são bastante presentes na sociedade e podem ser identificados ainda na primeira infância. Entretanto, existem muitas similaridades entre elas, o que exige uma investigação mais aprofundada para um diagnóstico preciso.
Neste artigo, nós vamos mostrar quais são as principais características dos dois transtornos. Você vai descobrir também as diferenças entre eles e como lidar com uma pessoa autista ou hiperativa. Acompanhe!
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) reúne desordens do desenvolvimento neurológico presentes desde o nascimento ou começo da infância. São elas:
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos mentais DSM-5, referência mundial de critérios para diagnósticos, as pessoas dentro do espectro podem apresentar:
Os pacientes com autismo partilham estas dificuldades, mas cada um deles será afetado em intensidades diferentes. Dessa forma, podem manifestar padrões comportamentais bem particulares.
Esses padrões acompanham o indivíduo por todas as etapas da vida.
Pessoas que sofrem de transtorno de hiperatividade têm dificuldade na aquisição, retenção ou aplicação de habilidades ou conjunto de informações específicas.
Trata-se de um distúrbio de neurodesenvolvimento que afeta a atenção, memória, percepção, linguagem, solução de problemas e/ou interação social.
De acordo com o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 5ª edição (DSM-5), há 3 tipos:
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Pessoas com hiperatividade frequentemente têm dificuldade de se manter parado (seja sentado ou numa fila, por exemplo). Costuma remexer ou batucar com os pés e as mãos.
Esses comportamentos podem ser confundidos com a inquietação das crianças com Transtorno de Espectro Autista, principalmente quando existe uma alteração na rotina ou quando estímulos externos afetam os seus sentidos.
Em outras palavras, o autista é apegado à rotina, mas toda vez que ocorre alguma mudança nela, a reação dele se assemelha muito à de uma pessoa hiperativa.
Algumas situações costumam ser embaraçosas para pais de crianças com esse transtorno. Alguns exemplos:
De um modo geral, crianças diferentes costumam não ter muitos amigos, interagir menos ou mesmo provocar medo em outras crianças.
Na escola, é comum que essas crianças tenham menos capacidade de memorização, menor engajamento social nas regras e rotinas da escola, mais dificuldade em lidar com situações em que ela terá que se submeter à imposição de um grupo, entre outras dificuldades.
Dessa forma, é de extrema importância o acompanhamento de especialistas multidisciplinares para promover um desenvolvimento na criança com os transtornos.
É importante que os pais percebam que há alguma coisa diferente na criança, para então buscar ajuda de especialistas. Isso é fundamental para proporcionar uma qualidade de vida à criança.
Outros cuidados que os pais devem ter são:
Crianças hiperativas são naturalmente dispersas e agitadas. Mas jamais devem sofrer com atos punitivos. A melhor forma de desenvolvê-la é com a ajuda de especialistas.
Tanto o autismo quanto a hiperatividade não têm cura. Aliás, elas não entram na classificação de doenças, e sim de transtornos.
No entanto, os tratamentos com especialistas são bastante eficazes.
Para crianças autistas e hiperativas, os melhores cuidados domésticos são com objetos cortantes e que representem perigo na manipulação.
Outros cuidados envolvem os estímulos que mencionamos acima, como amor, carinho, afeto, estímulos à comunicação, entre outros.
Na escola, o acompanhamento de profissionais é indispensável para garantir formas eficientes de desenvolvimento.
Em alguns casos de hiperatividade, medicamentos podem ser usados para auxiliar no comportamento. Para o autismo, os tratamentos são feitos com base na ambientação, estímulos ao convívio e interação social.
É importante que a escola adote uma postura inclusiva aos alunos autistas e hiperativos, promovendo assim um desenvolvimento saudável.
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