Você imagina a importância dos rins para o corpo humano? São esses órgãos os responsáveis por drenar a água do corpo e fazer com que o organismo tenha pleno funcionamento, mantendo o corpo ativo para as atividades diárias. É por isso que cuidar dos rins é tão importante! Uma vez que seu funcionamento não é pleno, como no caso do câncer no rim, o corpo pode ficar muito debilitado, levando ao falecimento de outros órgãos e, consequentemente, à morte.
Pensando nisso, a Santo Remédio elaborou um conteúdo para que você conheça o câncer no rim e saiba o que é a doença e suas causas. Acompanhe.
O que é o câncer no rim?
O câncer de rim mais comum é chamado de carcinoma de células claras ou renais, que pode se originar nos órgãos e se espalhar pelo corpo. O carcinoma se desenvolve como uma massa única em um ou em ambos os rins e é possível a ocorrência de dois ou mais tumores nos órgãos.
Outro tipo de câncer de rim mais grave é chamado de carcinoma papilífero e corresponde a 15% dos casos. A evolução desse tipo de câncer pode ocorrer de forma lenta e levar anos. Ou pode acontecer totalmente o oposto: evoluindo rapidamente e se disseminando em um curto período de tempo.
O câncer no rim pode ser muito perigoso! Enquanto em fase inicial, o tumor fica contido dentro do próprio órgão, em estágio avançado, as células malignas podem migrar para os linfonodos vizinhos e cair na circulação sanguínea, deslocando-se a outros órgãos (metástase).
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Quais os sintomas?
O câncer nos rins podem não apresentar sintomas na fase inicial. Quando os sinais transparecem, geralmente são:
- Sangue na urina (presente em até 50% dos pacientes);
- Dor na lombar;
- Perda de peso;
- Fadiga;
- Palidez;
- Febre;
- Varicocele (homens);
Em estágios mais avançados os sintomas evoluem para:
- Aumento do volume abdominal;
- Inchaço nas pernas;
- Falta de ar;
- Tosse;
- Dores ósseas ou fraturas;
- Dores de cabeça;
- Tontura;
- Visão dupla;
- Perda muscular de um dos lados do corpo.
Causas
Infelizmente não há como afirmar quais são as causas do câncer de rim, uma vez que estas ainda não foram totalmente esclarecidas. O que se sabe, até agora, é que algumas alterações genéticas podem causar o carcinoma.
Diagnóstico
Não há exames específicos que investiguem um câncer no rim, mas sim um conjunto deles que podem levar a um diagnóstico mais preciso. Esses exames são os de urina; sangue; ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética; e biópsia.
É importante salientarmos que quanto mais cedo feito o diagnóstico, melhor as chances de cura da doença. O câncer localizado em uma só região é mais fácil de tratar do que quando se espalha. Por isso, o diagnóstico precoce pode salvar vidas.
Como é feito o tratamento?
O tratamento para o câncer renal depende do estágio em que o tumor está. Na fase inicial é feita a retirada total do rim (nefrectomia radical). O procedimento cirúrgico pode ser realizado por meio de incisão abdominal ou pelas costas, ou por via laparoscópica. Há casos que apenas o tumor é retirado sem a necessidade de remover o rim (nefrectomia parcial).
Em pequenos tumores no órgão, utiliza-se a radiofrequência ou a crioterapia para se desfazer dos nódulos. A primeira técnica há o aumento de temperatura do tumor, enquanto na outra, ocorre o congelamento.
Já em fases avançadas, o tratamento indicado é a da imunoterapia (estimulação do sistema imunológico por meio de medicamentos que modificam a resposta biológica do organismo) que pode ser combinada com cirurgia para retirar metástases de outros órgãos. Quimioterapia e radioterapia costumam não ser eficazes nesse tipo de câncer.
Saiba como prevenir o câncer no rim
Não é possível prever um organismo que terá câncer ou não no futuro, mas se você possui casos na família, problemas genéticos ou não conserva um estilo de vida saudável é hora de pensar em adotar práticas benéficas para o seu corpo.
Como prevenção, procure:
- BEBER BASTANTE LÍQUIDO (água, água de coco, sucos naturais…);
- Parar de fumar;
- Fazer uma dieta balanceada, rica em nutrientes e evitando produtos industrializados;
- Ir ao médico fazer exames de rotina;
- Evitar contato com substâncias tóxicas, como poluentes;
- Praticar atividades físicas regularmente.
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