A pandemia causada pelo coronavírus é alvo de muito interesse por parte da ciência para entender como ela pode ser controlada. O surgimento de variantes torna o trabalho de contenção mais complexo, mas ainda assim bons resultados surgem todos os dias, como por exemplo saber os reais impactos da Covid-19 na gravidez e como o pré-natal deve ser conduzido.
E se este é um assunto que gera dúvidas para você, continue a leitura do nosso artigo. Confira!
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O que se sabe até agora é que as grávidas com Covid-19, tendem a desenvolver a forma leve da doença ou mesmo apresentam quadros assintomáticos, no primeiro trimestre da gestação. Ao passo que as mulheres que testam positivo a partir do terceiro trimestre e estão no pós-parto até o 14º dia, as chances de desenvolver a forma mais grave e letal da doença aumenta consideravelmente.
No início da pandemia, apresentar quadros de diabetes, hipertensão, obesidade e outras comorbidades, era sinônimo de estar automaticamente no grupo de risco. Hoje, com as variantes do vírus, isso se torna mais evidente, com um agravante: qualquer um pode ter a forma mais severa, mesmo sem doenças prévias.
Resultados de estudo, publicado pelo Jornal de Imunologia Reprodutiva, mostram que os bebês de 18 mulheres com Covid-19 tiveram alteração de peso. E dessas 18, dez gestantes tiveram parto prematuro, um indício que há risco maior dessa condição acontecer se o novo coronavírus estiver em cena.
Outras complicações obstétricas observadas no período que requerem intervenção médica precoce: pré-eclâmpsia, ruptura prematura de membrana, contrações irregulares e histórico de natimorto.
A febre e a baixa concentração de oxigênio no sangue (hipoxemia) aumentam o risco de trabalho de parto prematuro, rotura prematura de membrana – bolsa estourada, e de complicações fetais.
O aumento excessivo da temperatura do corpo (hipertermia) nos primeiros três meses aumenta o risco de malformações no bebê – um dado que requer mais investigação. E tromboses têm risco aumentado nas grávidas e puérperas com a Covid-19.
Não há risco elevado de transmissão do vírus pela placenta – observado em apenas em 1% das gestantes com sintomas. Tampouco no aleitamento materno, sendo extremamente recomendado pelo Ministério da Saúde, uma vez que os benefícios são maiores que os possíveis riscos de infecção por essa via.
O pré-natal é mais que os exames de ultrassom. A telemedicina é uma grande aliada para evitar a exposição da gestante aos ambientes que contenham o vírus. No entanto, a análise de peso, pressão arterial e exame físico são essenciais para determinar o quadro de saúde da mãe e o desenvolvimento do bebê, portanto as consultas e outros exames presenciais são igualmente importantes de serem mantidos.
Confira algumas recomendações para evitar a contaminação:
Gostou do nosso artigo? No artigo você viu como a Covid-19 na gravidez pode afetar a vida da mãe e do bebê e como conduzir o pré-natal em meio à pandemia. E já que estamos falando de boas práticas para uma gestação tranquila, que tal ler nosso artigo sobre:
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