Amamentar é uma das tarefas mais lindas, nobres e cansativas. Sem mencionar que é essencial para a saúde tanto da mãe quanto do bebê, já que o leite materno é um alimento completo e o ato de amamentar evita doenças. Agora, se chegou a hora de encerrar essa jornada única, veja como o desmame pode ser feito de forma mais tranquila em 4 passos. Confira!
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O desmame é complicado e cheio de dilemas. Começando pela razão número um, que é o primeiro desligamento entre mãe e bebê, então há emoções difíceis de lidar neste quesito. Outro motivo que causa grande preocupação é se a nutrição do bebê sofrerá algum impacto.
Tenha em mente que o desmame deve ser um processo natural. É lento, ocorre pouco a pouco e que seja uma decisão da mãe, sem ser influenciada pelo meio ou outras pessoas. O ideal é que seja guiado pelo bebê e ele dá sinais de que o momento chegou – a idade que isso ocorre, no entanto, pode variar muito.
Há bebês que perdem naturalmente o interesse pelo seio com poucos meses de vida. Outros que vão além dos dois anos. O leite materno tem tudo o que o bebê precisa até os seis meses de vida, além desse tempo, até os dois anos de idade, ele passa a ser um complemento na alimentação.
O desmame nunca deve ser abrupto. Deve haver um preparo para que o bebê ou criança não se sintam rejeitados e inseguros. E para a mãe também há consequências: ingurgitamento mamário, bloqueio de ducto lactífero e mastite. Também podem ocorrer tristeza ou depressão, pelo luto ou por mudanças hormonais.
Nos casos em que a mãe queira ou precise fazer o desmame antes que a criança esteja pronta, um profissional de saúde pode ajudar no processo.
Mesmo quando a criança não fala, ela sabe se comunicar. Então fique atento a estes sinais que indicam que ela está pronta ou que o desmame é seguro.
Hora de começar! Veja estes passos simples que vão tornar o desmame o mais natural possível.
É recomendável que evite o uso de mamadeiras, pelos prejuízos futuros no desenvolvimento da fala, problemas dentários, respiratórios, no sono entre outros. Na hora de alimentar, para não oferecer o seio, dê o leite em copinhos.
Hábitos que estejam relacionados com o momento da amamentação devem ser substituídos por outros.
Exemplos: se há uma poltrona de amamentação, evite sentar nela para alimentar a criança. Ou se é sempre a mãe que está presente na hora de dormir, outra pessoa, como o pai, podem assumir a tarefa.
Se a criança está recebendo boa quantidade de nutrientes com a alimentação sólida, ela pode começar pulando 1 mamada do dia a cada duas semanas. É claro que se a criança sentir falta e pedir para mamar no peito, e vias alternativas não resolverem, o seio pode ser oferecido.
Em casos nos quais a criança já tem mais entendimento, dá para apostar no diálogo. Explicar que está chegando o momento de parar de mamar e fazê-la entender os porquês é uma boa alternativa. Pode ser oferecida uma recompensa para incentivar a criança a colaborar e motivar o desmame.
Este conteúdo foi útil para você? Com nosso artigo você viu que o desmame pode ser mais simples que você pensava e que, com uma alimentação balanceada, não há risco de deficiência nutricional para o bebê. Nós falamos mais sobre isso neste artigo aqui, confira:
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