Uma doença cercada de tabus, a epilepsia precisa de apenas uma coisa: ser conhecida. A informação é o único caminho para vencer as barreiras do preconceito e receber o tratamento adequado.
Para tirar as suas dúvidas sobre esse assunto, nós criamos esse artigo. Nele, vamos explicar o que é a epilepsia, suas causas e como é o tratamento. Vamos começar?
*Importante: para diagnósticos e demais orientações técnicas, consulte um neurologista. Este conteúdo é meramente informativo.
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Uma doença alvo de curiosidade misturada com medo, a epilepsia está presente na vida de cerca de 3 milhões de brasileiros, de acordo com a Liga Brasileira de Epilepsia. Atinge pessoas de várias idades, desde recém-nascidos até idosos e não é contagiosa!
Basicamente, a crise epiléptica é um mecanismo quando algo não está sendo bem recebido pelo cérebro. Com isso, surge um grupamento de células cerebrais que começam a se comportar de maneira hiperexcitável, muito agitadas.
Distúrbios genéticos, lesões no cérebro, doenças inflamatórias ou infecciosas e até alterações do metabolismo. As causas da epilepsia são variadas e nem sempre é possível determinar de onde surgiu.
O diagnóstico geralmente é feito com base no histórico do paciente e exames clínicos, recomendados por um neurologista.
Há exames complementares, como o eletroencefalograma, tomografia e a ressonância magnética, que servem para classificar o tipo de epilepsia e como direcionar o tratamento, principalmente quando há outras condições de saúde a serem levadas em consideração.
Dependendo da região afetada no cérebro, os sintomas são o reflexo de breves desligamentos e podem variar. Os mais leves são:
E claro, há sintomas mais fortes, que são as convulsões epilépticas. Nelas, podem ocorrer: gritos, rigidez do corpo, abalos musculares. É comum ter salivação, fazer xixi na roupa (devido ao relaxamento do esfíncter) e mordedura de língua.
Virar a pessoa de lado, protegendo a cabeça em superfície confortável, e deixar que a saliva escorra e para que não haja aspiração de vômito. Aguarde calmamente a crise passar, o que leva em média 3 minutos. Apenas!
Introduzir objetos na boca, tentar interromper os movimentos dos membros e oferecer algo para a pessoa ingerir são tentativas ineficazes para conter a crise e são muito perigosas.
A resposta para essa pergunta é “não”. Você já viu que as convulsões são um dos sintomas de crise de epilepsia. No entanto, outras condições neurológicas podem desencadear uma crise convulsiva.
Ter uma ou duas convulsões ao longo da vida é considerado normal pelos especialistas. Elas são consideradas crises pontuais, não é o suficiente para fazer um diagnóstico de epilepsia – para tal é necessário avaliar outros fatores, como a quantidade de convulsões, como elas se repetem, o tipo e possível causa.
Normalmente o tratamento, sempre orientado por um neurologista, é feito com uso regular de medicamentos, que dá certo em 70% dos casos. Os 30% restantes, no entanto, são fármaco-resistentes e são classificados como epilepsias refratárias de difícil controle. O tratamento para a doença, independentemente do tipo, é pautado por outros cuidados.
Os estímulos visuais, de jogos eletrônicos e vídeos, devem ser evitados, ou no mínimo, merecem cautela. Pacientes com sensibilidade à luz podem ter crises desencadeadas se expostas a esse tipo de estímulo.
A alimentação também é um fator importante, ainda mais nos casos em que a medicação não é suficiente para controlar as crises. Uma dieta escassa em carboidratos e rica em lipídeos (dieta cetogênica) apresenta bons resultados. Ressaltando que o acompanhamento por um nutricionista ou nutrólogo é essencial.
No quesito da cura, existe essa possibilidade para alguns casos, mas não é regra. Ela pode ser uma realidade se:
Gostou do nosso conteúdo? Neste artigo você pode se informar sobre a epilepsia, uma doença que desperta, ao mesmo tempo, muita curiosidade e medo nas pessoas. No blog da Santo Remédio você sempre encontra informação de qualidade sobre saúde e bem-estar. Confira nossos últimos destaques clicando aqui.
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