O que vem à sua mente quando você ouve falar sobre hemoglobina glicada? Qual taxa é considerada normal? São usados os mesmos parâmetros para diabéticos e pessoas sem a doença?
Descubra a resposta para essas e outras questões sobre o exame de hemoglobina glicada com a leitura do nosso artigo. Vamos lá!
*Atenção: este conteúdo é meramente informativo e não substitui uma consulta com um especialista.
Entenda a hemoglobina glicada
O exame de hemoglobina glicada, também conhecido como HbA1C ou A1C, é feito a partir de uma amostra de sangue para investigar a presença de diabetes no organismo ou mesmo um quadro de pré-diabetes. O diferencial é que não precisa estar em jejum para realizar o exame.
A hemoglobina é a proteína dos glóbulos vermelhos, que transportam oxigênio para os tecidos. A hemoglobina glicada, por sua vez, é uma parte da hemoglobina ligada à glicose e o exame mede os níveis de açúcar no sangue.
O diabetes pode ser evitado, quando é do tipo 2, e também pode afetar as crianças.
Entenda alguns valores de referência para o exame de Hb Glicada
O valor considerado normal para a hemoglobina glicada, usando porcentagem, é diferente de pacientes com e sem diabetes.
Nos pacientes considerados saudáveis, o nível normal é de 4,5 a 5,6%.
Em pessoas com quadro de pré-diabetes, é de 5,7 a 6,4%.
E em pacientes com diabetes, o valor é superior a 6,5%. O nível que deve ser mantido para considerar que a doença está sob controle é de 6,5 a 7,0%.
Dados importantes sobre o exame
Existe uma diferença entre o exame simples de glicose e o de hemoglobina glicada O primeiro avalia os níveis glicêmicos na hora do teste, e o segundo, faz um apanhado dos últimos 3 meses.
Não precisa estar em jejum para fazer o exame.
Não precisa de preparo e nem há contraindicações.
Pessoas saudáveis devem incluir o exame de hemoglobina glicada nos exames preventivos anuais. Diabéticos devem seguir a recomendação do médico e fazer a cada 3 ou 6 meses, dependendo do caso.
Sintomas comuns de glicemia fora do normal
Você já sabe que a glicemia é o termo para a quantidade de açúcar no sangue, a glicose, cujo fator principal de alteração é a alimentação inadequada. Reconheça alguns sintomas clássicos do desequilíbrio da glicemia:
- muita sede;
- volume excessivo de urina;
- fome exagerada;
- emagrecimento repentino sem motivo aparente;
- cansaço e fadiga frequentes;
- visão embaçada;
- pele seca;
- dificuldade de cicatrização;
- dor de cabeça;
- tontura;
- náuseas e vômitos frequentes.
Quais as consequências para o corpo?
Tanto o excesso (hiper) quanto a baixa (hipo) glicemia têm consequências para o organismo. Altas taxas podem causar complicações no coração, artérias, olhos, nervos e lesionar os rins. Casos mais graves podem ser fatais.
Ao passo que taxas muito baixas podem provocar desmaios e convulsões, causando acidentes, lesões, levar ao estado de coma e óbito.
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E aí, o que você achou deste conteúdo? No artigo sobre hemoglobina glicada você pode ver que este exame é feito para fins de acompanhamento dos níveis de glicose, um fator essencial para a saúde de pessoas com diabetes.