Sempre que se ouve falar sobre meningite, é comum que as reações sejam de receio, afinal é uma doença grave que pode deixar sequelas permanentes. Mas talvez o que você não saiba é que existem dois tipos: a meningite bacteriana e a viral e cada uma tem características, sintomas e ação no organismo diferentes.
Leia o artigo que elaboramos sobre o assunto e tire as suas dúvidas. Confira!
Atenção: este conteúdo é meramente informativo e não substitui a orientação de um especialista. Procure atendimento caso manifeste os sintomas apresentados no artigo.
É uma infecção que ataca as meninges, as membranas que envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e partes do sistema nervoso central. Essa infecção pode ser causada por um vírus, sendo chamada de meningite viral, ou por bactéria, recebendo o nome de meningite bacteriana.
Em casos raros, a doença pode ser causada por fungos ou pelo bacilo de Koch, que causa a tuberculose.
Quando causada por vírus, a meningite viral apresenta um quadro mais leve, como se fosse uma gripe ou resfriado. As crianças são as mais afetadas por este tipo e podem manifestar:
O diagnóstico é por meio de exames, solicitados por um médico, e geralmente o tratamento é para alívio dos sintomas, uma vez que o vírus sai do organismo por si mesmo, como acontece com outras viroses.
Já a meningite bacteriana é mais grave e precisa de intervenção imediata. Aqui as causadoras são as bactérias meningococos, pneumococos ou hemófilos e são transmitidas pelas vias respiratórias. Infecções de ouvido geralmente estão associadas à doença.
Os sintomas podem ser:
Para conter o avanço, antibióticos aplicados na veia são a alternativa mais eficaz e rápida para combater a bactéria.
Tanto a meningite bacteriana quanto a viral não devem ter seus sintomas menosprezados em nenhuma faixa etária, principalmente na infância e na terceira idade. A ajuda médica deve ser prioridade, assim que identificados os sintomas.
A meningite fúngica é oportunista já que aproveita uma brecha do sistema imunológico para se manifestar. Pessoas com doenças crônicas ou de idade avançada precisam ficar atentas.
Este tipo de meningite é geralmente associada ao fungo Cryptococcus sp. e Coccidioides sp. Em alguns casos, pode também ser consequência de infecção por Candida sp. ou Aspergillus sp.
Causada por um parasita, o Angiostrongylus cantonensis, a meningite eosinofílica é considerada um tipo raro de meningite. Esse parasita infecta lesmas, caracóis e caramujos, que por sua vez infectam animais consumidos pelos humanos.
As meninges são comumente inflamadas quando há infecções, no entanto, quando ocorrem traumas, pode aparecer a meningite asséptica. Ela é chamada assim, pois surge a partir de fatores não infecciosos, como
pancadas fortes, medicamentos ou doenças como lúpus, ou câncer.
Os órgãos de saúde precisam ser informados quando há casos de meningite na localidade. Então a procura por orientação médica é crucial para o paciente e para a saúde pública, de maneira geral.
O diagnóstico consiste na avaliação clínica e no resultado do exame do líquor, o líquido que envolve o sistema nervoso, para determinar o causador da infecção.
Quando há suspeita de meningite bacteriana, a medicação é iniciada antes mesmo de sair o resultado dos exames de laboratório. Isso porque as sequelas – lesões neurológicas como dificuldade de aprendizagem, comprometimento cerebral e até surdez – são graves e irreversíveis caso o diagnóstico e o tratamento demorem.
As sequelas podem ocorrer tanto nas crianças quanto nos adultos.
A demora para o tratamento da meningite bacteriana – em todas as faixas etárias – pode provocar as seguintes sequelas:
Já em recém-nascidos e bebês, as sequelas ainda podem ser:
A higienização correta das mãos depois de ir ao banheiro e antes de comer é um começo para evitar a meningite bacteriana e a viral. No entanto, a mais segura ainda é por meio da vacinação.
No calendário vacinal, a vacina contra o Haemophilus influenzae tipo B protege contra a meningite viral. Para se proteger contra a meningite bacteriana, a imunização conjugada pelo meningococo C também é disponibilizada gratuitamente pelo sistema público de saúde. A primeira dose deve ser aplicada aos três meses de vida; a segunda, aos cinco; e um reforço aos 12 meses de idade.
Gostou do nosso conteúdo? Com o nosso artigo você viu que há diferenças entre a meningite bacteriana e viral, importância da prevenção e tratamento precoce por meio da vacinação, principalmente em faixas etárias extremas, como infância e terceira idade.
E já que estamos falando sobre isso, que tal baixar gratuitamente nosso material sobre o tema?
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Quando há suspeita de meningite bacteriana, a medicação é iniciada antes mesmo de sair o resultado dos exames de laboratório. Isso porque as sequelas – lesões neurológicas como dificuldade de aprendizagem, comprometimento cerebral e até surdez – são graves e irreversíveis caso o diagnóstico e o tratamento demorem.
As sequelas podem ocorrer tanto nas crianças quanto nos adultos.
A demora para o tratamento da meningite bacteriana – em todas as faixas etárias – pode provocar as seguintes sequelas:
Já em recém-nascidos e bebês, as sequelas ainda podem ser:
A higienização correta das mãos depois de ir ao banheiro e antes de comer é um começo para evitar a meningite bacteriana e a viral. No entanto, a mais segura ainda é por meio da vacinação.
No calendário vacinal, a vacina contra o Haemophilus influenzae tipo B protege contra a meningite viral. Para se proteger contra a meningite bacteriana, a imunização conjugada pelo meningococo C também é disponibilizada gratuitamente pelo sistema público de saúde. A primeira dose deve ser aplicada aos três meses de vida; a segunda, aos cinco; e um reforço aos 12 meses de idade.
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