Hoje viemos falar sobre 4 cuidados importantes durante o sexo que ajudam para a prevenção do HIV. Mas antes, entenda o que é o HIV e quais os sintomas que ele apresenta nas pessoas contaminadas.
O HIV é um tipo de vírus que ataca o sistema imunológico e leva ao desenvolvimento da chamada síndrome da imunodeficiência adquirida, mais conhecida como AIDS. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é a partir delas que o HIV pode se multiplicar e aumentar a infecção no organismo.
Como o HIV é um retrovírus da subfamília dos Lentiviridae, tem como características o período prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.
Em geral, a pessoa pode apresentar os primeiros sintomas de duas semanas a dois meses após a exposição ao vírus. No começo, o sistema imune responde ao ataque de uma forma muito comum.
Os sintomas são facilmente confundidos com os de um resfriado, por exemplo. Ou seja, o indivíduo sente febre, dor de cabeça e dores no corpo. Mas isso some em questão de poucos dias e o portador do vírus HIV fica anos sem ser diagnosticado até ele finalmente desenvolver a AIDS.
Esta fase, conhecida como primária ou aguda, é perigosa porque é justamente nesse momento que a carga viral está bastante alta. Por isso, é importante manter os exames em dia, como forma de prevenção do HIV. Fique atento, caso apresente sintomas como:
– Manchas vermelhas no corpo;
– Dor de cabeça acompanhada de dor nos músculos;
– Calafrios;
– Úlceras na região da boca e/ou da genitália;
– Sudorese noturna (excesso de suor).
Confira também:
Parece até clichê, mas falar na utilização de preservativo durante a relação sexual é essencial para a prevenção do HIV e também de outras doenças. Isso porque ela evita o contato direto com a mucosa do possível corpo infectado.
Não coloque a camisinha apenas durante a penetração, pois este ato pode ser perigoso e é capaz de aumentar as chances de contração do vírus. Utilize-a desde o início do contato do pênis com a vagina ou com qualquer parte do corpo que possa transmitir a doença.
Além disso, é preciso saber também como manuseá-la da forma correta:
Está enganado quem pensa que o HIV só pode ser transmitido pelo sexo vaginal ou anal. O contato entre a mucosa do órgão genital e da boca também são capazes de transmitir a doença para o parceiro ou parceira.
O risco é tanto para quem faz quanto para quem recebe e pode ir além da contaminação pelo HIV. Então também utilize o preservativo neste caso como forma de prevenção do HIV e também de outras doenças como herpes, gonorréia e sífilis, que também podem ser transmitidas pelo sexo oral.
Transou sem camisinha ou ela estourou durante o sexo? Você pode estar infectado(a)! E se existir qualquer suspeita de que você adquiriu o vírus, se dirija em até 72 horas a um centro de tratamento de DST’s.
Este é o tempo seguro para começar a fazer o uso de profilaxia pós-exposição de risco ao HIV (PEP). O paciente com suspeita de infecção deve tomar uma combinação de antirretrovirais durante 28 dias.
A PEP é oferecida gratuitamente pelo SUS e é indicada somente a pessoas com suspeitas de infecção pelo HIV. Já as realmente infectadas devem iniciar o tratamento para portadores do vírus.
Isso porque os antirretrovirais só agem no combate para que o vírus não se aloje no corpo. Isso significa que uma vez que o paciente é infectado, a PEP não pode mais reverter e só resta fazer o tratamento.Para saber quais unidades médicas que oferecem a PEP mais próximo da sua residência, ligue para a Ouvidoria do SUS 136.
Outra opção para a prevenção do HIV é tomar a PrEp, uma nova tecnologia, que é indicada a pessoas com maiores riscos de contaminação pelo vírus. E entre elas estão: os profissionais do sexo, gays, população trans e casais sorodiferentes (quando um possui o vírus e o outro não).
O jeito mais seguro de se prevenir é conhecer a pessoa com quem você se relaciona. Faça exames periodicamente para saber se seu parceiro ou sua parceira não está infectada com alguma doença.
DST’s como o HIV podem ficar alojados por anos em uma pessoa e ela nem ter conhecimento de que foi infectada pelo vírus. Então, por mais que possa ser constrangedor para algumas pessoas, fazer os testes é uma das melhores formas de prevenção do HIV.
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