Sabia que ficar muito tempo sentado ou deitado com a coluna torta, pode ser sintomas de algum problema de saúde? Pois é, é possível que essa complicação seja a escoliose, uma doença que afeta jovens e adolescentes. Além de crianças e idosos que podem desenvolvê-la.
A má postura é um dos sinais da escoliose, mas existem outros fatores que podem determinar a doença. Muitas pessoas não têm muito conhecimento sobre a doença e, na maioria das vezes, não sabem os cuidados necessários que devem ser tomados para prevenir essa condição.
Por isso, a Santo Remédio, vai ajudar você a entender sobre essa condição e como tratar a escoliose na coluna da maneira correta. Confira!
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Primeiro, é preciso entender o que é a doença. A escoliose é um desvio na coluna vertebral, no qual ocorre a curvatura anormal da vértebra para os lados, em formato de “C” ou “S”. Desse modo, é possível dizer que a coluna se torce envolta do seu próprio eixo, fazendo com que haja um movimento para esquerda ou direita.
A curva correta da coluna vertebral ajuda a garantir o alinhamento e equilíbrio adequado dos movimentos do corpo. Mas, quando a escoliose se desenvolve no paciente, é preciso ficar atento aos sinais de alerta, pois, casos mais graves podem ser dolorosos prejudicando a rotina normal.
Essa condição não ocorre por causa de maus hábitos posturais, pelo contrário, a escoliose é que vai gerar esses problemas.
Não existe uma causa específica para escoliose, mas há diversos fatores que podem causar a doença. No entanto, na maioria dos casos, os desvios patológicos da coluna vertebral é um dos principais causadores. E as deformidades congênitas da coluna também, no qual estão presentes no nascimento.
A paralisia cerebral também é um dos fatores que podem causar a escoliose, além da distrofia muscular, atrofia muscular espinhal e tumores. No entanto, não são causa conhecidas.
Além disso, a escoliose está associada a várias alterações no organismo, como:
Por isso, ter uma vida sedentária, fazer atividades físicas impróprias e a obesidade podem contribuir no desenvolvimento da doença.
A maioria dos casos costuma ser diagnosticados na adolescência, pois está mais propensa a surgir na fase do crescimento, por isso é bastante encontrada em crianças e jovens. No entanto, isso não isenta os adultos, principalmente após os 50 anos.
O tratamento para escoliose vai depender de determinados fatores, como o grau de gravidade da doença e a idade do paciente. Como alguns casos influenciam no tratamento, existem diversas opções que ajudam na correção da coluna. Eles são:
Apesar de ser uma ótima opção de cuidado, o colete não é indicado para paciente que sofrem de escolioses congênitas e neuromusculares.
A cirurgia é exigida em caso mais graves, por exemplo, quando o paciente atingir 40 graus ou mais. Essa situação ocorre bastante com crianças, pois estão no processo de desenvolvimento dos ossos.
Apesar de ser um procedimento complicado, a cirurgia ajuda na correção da curvatura da coluna, além de colocar as vértebras nos lugares certos com filetes metálicos.
O colete e a cirurgia sãos as melhores opções de tratamento da escoliose, mas, existem outras maneiras que podem ajudar a cuidar dessa complicação. No entanto, não são tão eficientes como as duas citadas acima.
Vejam quais podem ajudar:
É preciso ficar atento aos sinais que podem indicar essa condição. Além das dores nas costas, existem outros sintomas que são fáceis de serem percebidos, eles são:
Esses são os sintomas da escoliose que o paciente apresenta. Por isso, é importante fazer exames periódicos, pois o médico pode diagnosticar esse problema com a observação da coluna e com o raio-x ou ressonância magnética, nos casos mais graves. Além disso, o ortopedista vai orientar como tratar a escoliose.
Como a escoliose é uma patologia multifatorial e idiopática, não se tratando apenas de má postura. Por isso, não há uma maneira específica para evitar essa complicação, mas existem algumas recomendações que devem ser seguidas para ajudar nos cuidados. Portanto, é fundamental:
A escoliose é uma condição comum que ocorre bastante com os jovens e adolescentes, além de crianças e idosos. Por isso, é necessário sempre fazer exames de rotina, pois assim, é possível detectar essa complicação.
Caso você perceba os sintomas, procure um médico especialista, principalmente quando apresentar alguma dor na coluna. Assim, é possível evitar que o desvio na vértebra progrida e cause complicações mais graves.
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