Os ansiolíticos são medicamentos que fazem parte do tratamento da ansiedade e estão presentes nos cuidados diários de muitas pessoas em todo o planeta – segundo a Organização Mundial da Saúde, 33% da população mundial sofre dessa condição.
Conhecer esta categoria de medicamentos e seus efeitos ajudam a garantir o consumo consciente e adequado, e é disso que falaremos nesta postagem. Aproveite a leitura!
*Atenção: este conteúdo é meramente informativo e não substitui a avaliação de um especialista.
O tratamento com ansiolíticos busca reduzir a ansiedade e a tensão das pessoas que os usam. Eles regulam a comunicação entre neurotransmissores, o que minimiza ou até mesmo acaba com sensações ruins que o paciente tem.
Em geral, os ansiolíticos são fármacos da classe dos benzodiazepínicos, o principal grupo com esse tipo de ação. É como se a medicação controlasse o funcionamento exagerado das células nervosas.
O ansiolítico não trata o problema em si – ele age nos sintomas. Ao longo do tratamento, a pessoa ganha qualidade de vida, o que colabora para uma boa saúde mental e traz sensação de bem-estar. Mas os ansiolíticos também têm efeitos negativos, como:
Por razões como essas, é fundamental que os ansiolíticos sejam usados apenas sob prescrição médica. Apenas um médico especializado pode definir o tempo de tratamento, a troca de medicamentos, se necessário, e a retirada gradual da medicação.
A principal indicação é para transtornos de ansiedade, mas a substância também é eficiente no cuidado de distúrbios do sono como a insônia e de condições psiquiátricas, prevenindo crises e diminuindo sintomas. Vejamos algumas:
Ansiolíticos podem ser considerados medicamentos de tarja preta porque há risco de abuso e dependência física e psíquica se forem usados sem critério.
As tarjas são uma classificação visual do grau de risco que um medicamento oferece. A tarja preta indica que o medicamento traz riscos graves para a saúde. O aumento da dose do remédio por parte do paciente, se houver, acarreta risco de morte.
Eles agem no sistema nervoso central, nas áreas que controlam a ansiedade e o estado de alerta. O efeito é uma sensação de relaxamento, e eles também podem causar sedação.
Em tese, qualquer médico pode prescrever medicamentos ansiolíticos, mas o ideal é que um psiquiatra seja consultado para que o paciente e ele conversem sobre sintomas e tratamentos – muitas vezes o profissional pode indicar outros tratamentos antes de prescrever remédios.
Apenas o uso destes remédios pode não ser o bastante para combater a ansiedade. Há outras formas de aprimorar a atuação dos medicamentos.
Doses mais elevadas causam sintomas mais preocupantes, entre eles:
Superdoses também podem causar:
Já os sinais de abstinência podem ser:
O que você achou deste texto? Vimos que os ansiolíticos são recomendados para outros problemas além de transtornos de ansiedade e podem melhorar muito a qualidade de vida de quem os consome, mas que o uso deve ser prescrito e avaliado por especialistas para evitar efeitos colaterais.
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