A Hanseníase é uma doença infecciosa que ataca especialmente a pele e os nervos podendo, inclusive, levar à incapacidade física. Antigamente, ela era conhecida como lepra, mas por se tratar de um termo considerado pejorativo, o uso do termo foi proibido em 1995 pela Lei n/º 9.010.
Neste artigo você vai conferir mitos e verdades sobre a hanseníase!
Falso! De acordo com o Ministério da Saúde, entre os anos de 2006 e 2016 os novos casos de Hanseníase no Brasil caíram 37,1%. Muito embora sejam excelentes índices, em 2016 foram registrados 25.218 novos casos de hanseníase. Logo, não é correto afirmar que a doença foi erradicada em nosso país.
Verdadeiro! O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente os medicamentos usados para o tratamento em todo o país.
O tratamento da hanseníase é feito por meio da poliquimioterapia (PQT), uma associação de medicamentos que mata o bacilo e evita que a doença evolua. A transmissão é interrompida sem a presença do vacilo. Portanto, quem faz o tratamento não é capaz de transmitir a doença.
De acordo com a FioCruz, é necessário uma equipe multidisciplinar para acompanhar o tratamento de pacientes com hanseníase.
Mas em casos nos quais ainda é possível transmitir a doença, acontece por meio das vias respiratórias, através do contato com a secreção nasal, tosse, espirros e gotículas de saliva do paciente contaminado.
Pelo contrário, diagnosticar é bem difícil. Segundo a Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), menos de 50% dos casos são identificados por meio de exames de laboratório.
A indicação do SBH é que a forma mais segura e assertiva de identificação da hanseníase é o exame clínico.
A doença tem cura, mas se houver muita demora no diagnóstico, pode provocar sequelas irreversíveis. Os sintomas mais frequentes são as manchas esbranquiçadas, falta de sensibilidade no corpo, pele seca e sem suor e dor e sensação de choque.
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É verdade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano de 2015 foram identificados 210.758 novos casos em todo o mundo. O Brasil, segundo o Boletim Epidemiológico sobre a Hanseníase, tinha 13% do total de casos, ficando em segundo lugar no ranking mundial.
Falso! A FioCruz afirma que mesmo após o tratamento, é possível que o paciente ainda sofra com problemas neurológicos. Depois de curado, o paciente deve fazer acompanhamento médico por no mínimo 10 anos.
Além disso, em cerca de 40% dos casos, as pessoas que iniciam o tratamento passam pelo “estado reacional”, com o agravamento dos sintomas, como febre, lesões na pele e dores nos nervos. Grande parte precisa ser internada por conta das reações.
Gostou do conteúdo? A Hanseníase tem cura! Ao perceber os sintomas, procure auxílio médico. Leia também: Cuidados com a pele do idoso: 5 dicas para mantê-la protegida
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