O mal de Alzheimer é uma doença degenerativa que afeta o cérebro. Ele prejudica a capacidade que a pessoa tem para trabalhar e a forma como o paciente se relaciona com outros indivíduos. Esse problema acaba interferindo no comportamento e na personalidade da pessoa, que passa a esquecer com mais frequência de certos acontecimentos.
Com o passar do tempo, a doença evolui para um quadro crítico, que atrapalha não só a memória como também o aprendizado, a compreensão, a linguagem e a orientação. Nesta matéria, você vai conhecer mais sobre os sinais da doença e o que fazer diante desse diagnóstico. Confira!
Como reconhecer os sinais do mal de Alzheimer?
Os sintomas da doença de Alzheimer podem ser compreendidos por estágios. Começando pelo inicial, que dificilmente é percebido. Nessa fase, é muito comum que os parentes e amigos vejam os sinais como um efeito causado pela velhice.
As pessoas que sofrem do mal costumam:
- Ter problemas ou dificuldade para se expressar;
- Não saber bem onde estão ou o dia que estão vivendo;
- Ficar perdidas em locais familiares;
- Aparentar desinteresse por hobbies e atividades do dia a dia ou de longa data.
- Apresentar mudanças de humor, depressão e ansiedade;
- Reagir com raiva incomum ou agressividade em determinadas ocasiões.
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Depois do estágio inicial, vem a fase intermediária. Quem chega até aqui já enfrenta limitações mais severas. Os sintomas costumam envolver:
- Perda de memória recente;
- Incapacidade de gerenciar a própria vida;
- Necessidade de ajuda para realizar a higiene pessoal;
- Alterações repentinas no comportamento que envolvem gritos, distúrbios de sono e repetição de perguntas.
Por último, temos o estágio avançado da doença que deixa o paciente em um estado de quase completa dependência dos cuidados de outras pessoas. Os sintomas geralmente são a:
- Dificuldade para comer;
- Incapacidade de reconhecer parentes próximos, amigos e objetos da família;
- Incontinência urinária e fecal;
- Dificuldade para caminhar, o que pode fazer com que a pessoa precise usar cadeira de rodas.
Um diagnóstico precoce ajuda a frear a doença
Nem sempre os primeiros sintomas do mal de Alzheimer acontecem de uma vez só ou em uma intensidade muito alta. Por exemplo, quando falamos sobre a possibilidade de o paciente se esquecer de certos acontecimentos, pode ser que esse problema aconteça de vez em quando ao longo de um período de um mês.
É isso que torna a doença de Alzheimer tão complicada de ser diagnosticada logo no começo. Por isso, mesmo os casos isolados precisam ser vistos com muita atenção.
Principalmente, se essas ocorrências fizerem parte da lista de fatores de risco que são:
- A idade, porque as chances de desenvolver a doença aumentam bastante após os 65 anos;
- O histórico familiar que tem influência no aparecimento dos primeiros sinais;
- O estilo de vida que leva à demência vascular por conta de fatores como a pressão alta, a obesidade e o colesterol alto no sangue.
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Classificações do mal de Alzheimer
Existem basicamente dois tipos da doença, no entanto não se diferem pelos sintomas, que podem intensos ou não, nem pela forma com que acomete uma pessoa. Estamos falando do período da vida em que os sintomas se manifestam. Veja:
Início precoce
A doença não deve ser associada exclusivamente à velhice. Muitos casos têm início precoce, por volta dos 40 ou 50 anos. Nos Estados Unidos, país que tem mais de 5 milhões de casos diagnosticados, cerca de 5% deles tiveram início precoce.
Início tardio
É caracterizado quando seu início se dá após os 65 anos, sendo, portanto, a maioria dos casos identificados.
O que causa o mal de Alzheimer?
Embora não exista uma definição clara para as causas reais da doença, pesquisadores acreditam que, na maioria dos pacientes, o mal é causado por uma combinação de fatores genéticos, estilo de vida e condições ambientais, que afetam o cérebro ao longo do tempo.
O que foi identificado até agora não passa de um componente genético do problema, porém, infelizmente, ainda estamos longe de uma solução definitiva.
Quando é a melhor hora de procurar um médico?
Não existe um tempo certo para procurar o médico. Como nós explicamos há pouco, pode acontecer de os parentes e amigos acharem que essas complicações são manifestações causadas pelo fator idade, quando, na verdade, esses sintomas já são o mal de Alzheimer agindo no organismo.
É muito importante que as pessoas mais próximas fiquem atentas à maneira como o paciente realiza as suas atividades diárias. Se ele demonstrar dificuldades para fazer algo relativamente simples é porque tem alguma coisa errada. Essas complicações podem ficar ainda mais intensas com o passar do tempo, então o ideal é marcar uma consulta assim que os primeiros sinais surgirem.