Quem já não foi acometido de uma forte gripe? A infecção causada pelo vírus da influenza se instala no sistema respiratório e faz com que o indivíduo sinta diversos sintomas ao mesmo tempo e possui grande potencial de transmissão.
Algo que muitas pessoas podem não saber é que existem quatro tipos de vírus que transmitem a gripe, sendo A, B, C e D. Mas afinal, qual a diferença entre eles?
Existem algumas questões sobre a influenza que as pessoas costumam não saber. Por isso, elaboramos este conteúdo para explicar melhor o que cada um desse tipo significa.
Continue lendo para saber mais neste artigo que a Santo Remédio preparou!
*Atenção: este conteúdo é meramente informativo e não substitui a avaliação de um especialista
Quais são os tipos de vírus influenza?
Antes de explicarmos melhor sobre o funcionamento do vírus da gripe, é fundamental saber qual é a definição dessa família de vírus da categoria influenza.
Os causadores da gripe pertencem à família dos Ortomixovírus, que possuem patógenos de RNA em hélice única com 7 ou 8 segmentos de genes, que possuem 4 divisões.
O subtipo A é o que mais é mutável, seguindo das outras categorias respectivamente. O tipo A encontra-se presente em:
- Humanos;
- Animais;
- Suínos;
- Cavalos;
- Mamíferos marinhos;
- Aves.
As aves migratórias acabam sendo uma das principais responsáveis pela disseminação natural da doença entre alguns pontos do mundo.
Além disso, o subtipo A possui classificações por meio de 2 proteínas distintas, que são a Hemaglutinina (HA ou H) e a Neuraminidase (NA ou N).
Atualmente, nos deparamos com a H1N1 e a H3N2, que circulam de forma sazonal infectando pessoas. O vírus quando vem de um animal pode causar doenças gravíssimas.
O tipo de influenza B infecta de forma exclusiva os humanos. Podem se dividir em duas linhagens diferentes e não possuem classificação de subtipos.
A influenza tipo C pode contagiar humanos e suínos. A frequência com que ocorre é muito menor e as infecções costumam ser mais leves e com menos complicações. Esse tipo de influenza não possui ligação com as pandemias.
No ano de 2011, um novo tipo de vírus foi identificado, que era o tipo D. Esse vírus se isolou nos Estados Unidos e atingiu suínos e bovinos, não havendo nenhum conhecimento de casos em humanos.
Qual a forma de contágio da gripe?
A gripe costuma dar as caras nos meses mais frios e secos. Portanto, época de outono e inverno costumam ser a temporada em que mais casos aparecem.
Esse tipo de sazonalidade tem ligação à sobrevida do vírus e ao nosso comportamento, que costuma facilitar a propagação. Em geral, pode-se contrair gripe ao estar em contato com o organismo hospedeiro.
Ou seja, a pessoa infectada ou o objeto infectado. Por conta do alto poder de mutação que a influenza possui, acaba sendo muito difícil que o sistema imunológico evite se contaminar uma vez que foi exposto a esse patógeno.
Podemos dizer que o principal meio de infecção é através da saliva, podendo se espalhar ao tossir, espirrar, beijar ou tocar em objetos que tenham tido contato com a saliva.
Todos que entrarem em contato com esses fatores estão sujeitos a gripar.
Quais são os principais sintomas da gripe?
A gripe é mais forte que um resfriado e sua contaminação acontece na mucosa da face, em especial, nas narinas. Por meio de proteínas agente infecciosas, elas são capazes de se instalar nas células da faringe para que se multipliquem.
O resultado disso é o que conhecemos como gripe. Uma infecção respiratória que impede as células de funcionarem direito e a se reproduzirem cada vez mais, fazendo o organismo sofrer com isso através de sintomas como:
- Febre acima de 38°C;
- Sensação de fadiga;
- Indisposição;
- Perda de apetite;
- Coriza;
- Tosse;
- Espirro;
- Dor de cabeça;
- Congestão nasal e outros.
Como fazer o tratamento da gripe comum?
Os sintomas da gripe costumam levar de 3 a 4 dias para aparecerem. Quem faz parte do grupo de risco, que são crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios, deve ficar atento desde o princípio para que o quadro não evolua.
A recomendação de tratamento é para que quem sentir algum desses sintomas em conjunto procure por atendimento médico para que possa iniciar com o tratamento adequado.
Basicamente, para se recuperar basta beber bastante líquido, ficar de repouso e tomar os remédios antivirais passados pelo médico. Além disso, é fundamental se isolar para que o vírus não circule.
Outras maneiras de se cuidar para que não se contraia a gripe é realizando a vacinação anual contra o vírus. A vacina é algo eficaz e é vital que a população abrace a campanha e se vacine.
Assim, o potencial de contágio acaba diminuindo e, caso a pessoa pegue, os sintomas acabam não sendo tão fortes, pois o corpo já tem anticorpos para combater o vírus.
Além disso, procure evitar andar em ambientes fechados, faça uso de máscaras e lave as mãos com frequência ou passe álcool 70. Dessa maneira, você pode se proteger mais e não contrair o vírus de uma pessoa já infectada.
Existe outra maneira de se prevenir?
Outra maneira de se proteger não só ao contrair a gripe mas também no dia a dia, é fortalecendo a imunidade através de vitaminas, consumo de frutas que tenham vitamina C e também uma boa alimentação, em especial em épocas como outono e inverno.
Se prevenir é o melhor método para que possa ficar longe do vírus e também diminui as chances de contagiar outras pessoas.
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É muito importante se manter atento e a qualquer sinal mais preocupante, procurar um médico para que ele possa avaliar os sintomas e descartar outras doenças.
Lembrando que este conteúdo tem a intenção de informar e de modo algum ele substitui uma consulta médica. Portanto, seu diagnóstico só será confirmado a partir do momento que o médico avaliar seus sintomas.
A gripe, apesar de ser algo viral, pode se desenvolver para algo bastante grave se não houver o cuidado necessário para combatê-la.