Bolha de sabão, amarelinha, passa anel, não importa. Que brincar é muito bom e é fundamental para a educação infantil, isso quase todo mundo já sabe. O que passa despercebido mesmo para a grande maioria dos pais é que muitas dessas atividades podem transformar um momento que era para ser tomado pela felicidade em uma situação preocupante.
Na matéria de hoje, nós, da Santo Remédio, vamos mostrar a você, papai ou mamãe, que o perigo se esconde até nas ocasiões mais divertidas. Vamos lá?
Quais brincadeiras são mais perigosas?
Entre pais e filhos:
Mesmo que de forma não intencional, acabamos machucando os nossos filhos ao:
Rodar a criança segurando pela mão
E o alerta vale, principalmente, para os bebês mais crescidinhos ou as crianças com até quatro anos. Isso porque os ossos deles ainda não estão totalmente formados, ou seja, eles apresentam uma espécie de frouxidão nas juntas. Quando os pais aplicam uma força desproporcional somada à intensidade do movimento, a brincadeira pode ocasionar lesões.
Prefira os movimentos mais calmos e delicados. Sente-se com o seu filho sobre a cama e brinque com ele em um lugar mais seguro, em que ele esteja protegido contra quedas muito fortes.
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Jogar a criança para cima
O famoso aviãozinho requer um cuidado redobrado, viu? A explicação está no fato de que esse tipo de locomoção para cima e para baixo, quando repetido diversas vezes, pode gerar lesões cerebrais. Os médicos até dão um nome para isso: Síndrome do Bebê Sacudido (SBS). Dependendo da intensidade empregada, a criança pode vir a falecer. Fora as chances de queda que aumentam bastante também.
Entre outras crianças:
Aqui, os riscos estão muito ligados a falta de supervisão por parte dos responsáveis. Veja:
Nadar sem ter um adulto por perto
A natação é um esporte que proporciona diversos benefícios para a saúde da criança, mas é preciso cautela. Mesmo nas piscinas mais rasas, o perigo de a criança sofrer de cãibras é real. E quando esse problema acontece, o pequeno dificilmente vai conseguir levantar ou realizar algum movimento para sair da água.
Para evitar que algo de pior ocorra, os adultos devem estar por perto a todo momento. Por isso, não desgrude os olhos do seu filho e ao primeiro sinal de cansaço, peça para o instrutor dar um tempinho para ele se recuperar e voltar para a aula. Combinado?
Brinquedos com partes muito pequenas
Se tem gente mais curiosa do que as crianças, nós sinceramente desconhecemos. E é justamente essa mania de querer saber tudo que faz com que elas coloquem muitas coisas na boca, incluindo os brinquedos pequenos ou com partes menores que podem ser ingeridas.
A dica é sempre ficar atento à classificação etária do produto para descobrir se a mercadoria é realmente apropriada para o seu filho. E mesmo assim não tirar os olhos dele porque é comum que as crianças criem oportunidades em questão de segundos. Recomendação igual no que se refere aos modelos perfurantes como as flechas e as espadas. OK?
Joguinhos eletrônicos em excesso
Como o seu filho ainda está em fase de crescimento, a interação com outras pessoas é indispensável para que ele aprenda as diferenças e respeite cada criança do jeitinho que ela é. Jogos são legais? Com certeza. Mas eles costumam criar uma cultura muito individualista, então é necessário controlar o quanto de tempo o seu pequenino gasta na frente da tela para que a atividade, inclusive, não se torne um vício e prejudique o desempenho dele na escola.
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