Você já teve conjuntivite? A maioria das pessoas podem responder que sim, afinal ela costuma ser uma doença comum. A inflamação pode ser causada por vírus, fungos, bactérias e até mesmo por contato químico.
Mas também pode ser um indicativo da infecção pelo novo coronavírus. É o que a Academia Americana de Oftalmologia constatou em um estudo recente. Aparentemente, a conjuntivite só afeta pacientes de covid-19 em casos graves.
A Santo Remédio vai esclarecer melhor sobre o assunto neste artigo. Convidamos você a acompanhar e descobrir qual a relação entre as duas doenças. Confira!
A conjuntivite é uma irritação ou inflamação da conjuntiva, uma membrana que recobre a parte branca dos olhos. A doença pode ser causada por alergias ou por uma infecção bacteriana ou viral.
Ela é extremamente contagiosa, sendo transmitida pelo contato com as secreções oculares da pessoa infectada. Os sintomas incluem vermelhidão, coceira e lacrimejamento dos olhos.
Também podem ocorrer secreções ou crostas ao redor dos olhos.
Existem diferentes tipos de conjuntivite, causadas por fatores variados.
Transmitida, mais frequentemente, por vírus ou bactérias e altamente contagiosa, que pode contaminar pelo simples contato. Estar em ambientes fechados com pessoas contaminadas também pode ser um risco.
Ocorre principalmente em pessoas predispostas a alergias, como quem tem rinite ou bronquite, por exemplo. Esse tipo de conjuntivite não é contagioso, apesar de poder se manifestar em ambos os lados.
É provocada por contato direto com algum agente tóxico, como colírios, produtos de limpeza, fumaça de cigarro, poluição do ar, sabão, sabonetes, sprays, maquiagens, cloro e tintas de cabelo.
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A conjuntivite é mais um sintoma apresentado pelos pacientes que apresentam casos graves do novo coronavírus, segundo a Academia Americana de Oftalmologia. A entidade fez essa indicação com base em três estudos científicos concluídos recentemente.
“Esse sintoma é muito comum em casos de viroses nas vias aéreas superiores e isso está ocorrendo também com o novo coronavírus, mas em casos mais graves”, afirma Haroldo de Mora Jr, professor titular de oftalmologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especialista em infecções oculares e membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia. A entrevista foi dada ao jornal Estadão.
Não é possível afirmar que seja um quadro específico do novo coronavírus. É como uma conjuntivite comum, mas que também carrega carga viral do Sars-Cov-2.
Isso requer que os cuidados relacionados com a área dos olhos também sejam tomados entre as práticas de prevenção, como lavar as mãos e usar máscaras.
Ao perceber o sintoma da conjuntivite, a orientação seria buscar ajuda médica. Mas o cenário da pandemia do novo coronavírus mudou essa orientação, a fim de evitar riscos de contaminação nas unidades de saúde.
Como não há nenhum tratamento específico para a conjuntivite viral, os cuidados são para diminuir os sintomas e desconforto, que duram de uma a três semanas.
Se uma pessoa apresenta somente os sintomas comuns da conjuntivite, como olhos vermelhos, secreção e inchaço da pálpebra, o mais prudente neste contexto de pandemia é tratar em casa.
O ideal é que a pessoa faça a higiene ocular, com uso contínuo de soro fisiológico gelado. Caso as pálpebras estiverem muito inchadas, compressas de gelo também podem ajudar.
Ambas as doenças são altamente contagiosas, o que exige uma atenção triplicada em casos suspeitos. Caso você esteja com sintomas de conjuntivite, algumas recomendações podem ajudar:
É importante ressaltar que, em caso de infecção pelo coronavírus, a recomendação de isolamento social é a melhor maneira de prevenir infecções. Em casos graves, quando há falta de ar, cansaço, febre e desconforto, o indicado é procurar com urgência um hospital para receber atendimento.
Uma recomendação importante feita pela Sociedade Americana de Oftalmologia é que, em tempos de pandemia do novo coronavírus, as pessoas que normalmente usam lentes de contato diminuam o tempo de uso e optem pelos óculos.
O motivo desse alerta é evitar o risco de contaminação das gotículas que por ventura carreguem o vírus e que podem grudar na lente de contato, contaminando a mucosa dos olhos.
A lente acaba sendo uma porta de entrada da doença. Neste caso, recomenda-se o uso de óculos, pois eles funcionam como uma barreira de proteção.
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