A lubrificação vaginal é um aspecto essencial para a saúde e o bem-estar de qualquer mulher. O ressecamento é um problema que, além de afetar a vida sexual, pode ter sintomas muito incômodos, como coceira, ardência e até mesmo infecção urinária e sangramentos.
*Atenção: este conteúdo é meramente informativo e não substitui a avaliação de um especialista.
A secura vaginal pode ter motivos diversos e tratamentos Neste conteúdo, você verá o que pode causar a falta de lubrificação feminina e o que fazer para resolvê-la. Aproveite a leitura!
1. O que causa a falta de lubrificação?
O problema é ligado à queda de produção dos hormônios, em especial o estrogênio, cuja produção varia ao longo da vida.
Na menopausa, o problema ocorre justamente pela baixa do nível desse hormônio.
Cansaço, ansiedade e brigas com o parceiro ou parceira são alguns fatores psicológicos que podem contribuir para a secura vaginal.
Remédios como anticoncepcionais, para endometriose, antidepressivos e alguns tipos de quimioterapia e radioterapia também podem ser um motivo.
Outras razões: amamentação, falta de estímulo sexual.
O tabagismo é ligado à menopausa precoce, então o ressecamento vaginal pode ocorrer mais cedo em mulheres que fumam.
2. Quais problemas são causados pela falta de lubrificação?
A dor na hora do sexo é a consequência mais lembrada, mas existem outros, como:
- Ardência, queimação;
- Desconforto físico;
- Coceira;
- Sangramento;
- Infecção urinária.
3. Como tratar a falta de lubrificação feminina?
Se você constatar o ressecamento vaginal, o ideal é procurar um ginecologista para detectar a causa e começar o tratamento mais adequado. Vejamos os mais comuns.
Reposição hormonal/creme vaginal com estrogênio
Reposição hormonal e cremes com estrogênio podem ser receitados para combater o ressecamento vaginal causado por tratamentos contra o câncer ou endometriose.
O mesmo pode ocorrer para pacientes que estejam amamentando.
O médico é a pessoa mais indicada para prescrever o tratamento na dose apropriada para o seu corpo.
Lubrificantes
Escolha os feitos à base de água, sem perfume e sem parabenos.
Alimentação
Como ocorre em outros aspectos da saúde, a alimentação também influencia na produção de lubrificação íntima. Evite açúcar e carboidratos refinados e mantenha uma dieta rica em:
- Linhaça, lentilha, grão de bico (estimulam a umidade corporal).
- Grãos como quinoa, trigo sarraceno e arroz integral.
- Inhame, tofu, linhaça.
- Proteínas e gorduras saudáveis.
- Suplementos que aumentam a imunidade, como vitamina D3, magnésio, ômega 3.
Roupa íntima apropriada e boa higiene
- Na hora da higiene íntima, é recomendável não usar produtos perfumados – apenas a água é o bastante para fazer a limpeza.
- Troque de roupa íntima frequentemente.
- Procure usar calcinhas de algodão.
- Evite calças ou shorts muito justos.
Avaliar a vida sexual
Se a secura vaginal só é notada durante o sexo, isso pode indicar que você e seu parceiro (ou parceira) precisam melhorar nas preliminares ou conversar a respeito.
Depressão, estresse e cansaço podem causar diminuição da libido, o que tem relação direta com a lubrificação na hora da relação sexual.
4. Alguma prática sexual pode interferir na lubrificação?
A lubrificação diminui em relações sexuais muito demoradas.
Quando o sexo é feito na água (no mar, em piscina, na banheira ou no chuveiro) a vagina tende a ficar mais seca.
Nesses casos, o recomendável é usar lubrificantes à base de água, que reduzem o incômodo causado pelo atrito da vagina com o pênis.
Vale lembrar que esse tipo de lubrificante não rasga o látex de preservativos, então seu uso é duplamente importante.
5. Existem lubrificantes “naturais”?
Se essa é a sua preferência, procure lubrificantes orgânicos ou à base de água, mas sem aditivos.
Usar óleo de coco ou óleo de oliva, por exemplo, não é uma boa escolha, já que eles podem ser a porta de entrada para uma infecção por fungos ou vaginite bacteriana.
Espero que tenha sido bom pra você!
Então, o que você achou deste conteúdo? Vimos aqui que a falta de lubrificação é um problema bastante incômodo, mas que tem tratamento e não precisa ser “um bicho de sete cabeças” na vida da mulher.
Lembre-se de que consultar um médico especializado é a melhor forma de identificar o que está acontecendo e contornar a situação, independentemente de ela ter motivos físicos ou psicológicos.
Além disso, o sexo é um aspecto essencial para a saúde e o bem-estar de qualquer ser humano, então qualquer coisa que interfira neste aspecto precisa ser detectada e tratada da maneira mais adequada.
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