Quem faz tratamentos de saúde e precisa ir ao médico com frequência pode contar com o receituário eletrônico. A tecnologia permite mais praticidade e segurança na hora de prescrever medicamentos e observar as orientações médicas.
Tanto as clínicas quanto os pacientes são beneficiados por essa tecnologia. Você sabe como ela funciona e por que é tão eficiente? A Santo Remédio preparou este conteúdo para esclarecer suas dúvidas sobre o assunto.
Acompanhe!
O que é o receituário eletrônico?
Receituário eletrônico é a versão digital da prescrição médica tradicional, usada para orientar o paciente no acompanhamento e tratamento de doenças. Por meio da prescrição eletrônica é possível padronizar receituários e descrição de horários, dias e doses de medicamentos, sendo uma vantagem para o profissional de saúde.
Já para os pacientes, as vantagens são:
- Menos risco de perder a receita;
- Menos risco de rasuras e má interpretação;
- Reduz o risco de confusão com medicamentos parecidos;
O documento também pode ser validado através da assinatura digital, além de ser impresso e assinado manualmente, dependendo da necessidade.
O receituário eletrônico deve conter:
- Cabeçalho: informações da clínica responsável pela solicitação da medicação;
- Superinscrição: dados do paciente e vias de administração do fármaco;
- Inscrição: nome genérico do medicamento e dosagem indicada;
- Subscrição: quantidade de medicamento que deve ser adquirido;
- Adscrição: orientação sobre os horários e dosagem em cada um deles;
- Fecho: data e assinatura do solicitante, com carimbo de identificação.
O que diz a legislação sobre o receituário eletrônico?
No Brasil, ainda não há uma legislação específica para a prescrição eletrônica. Porém, o documento é considerado parte integrante do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), disciplinado pela Resolução CFM Nº 1.821/2007.
Nela, o Conselho Federal de Medicina aprovou normas técnicas referentes ao uso de sistemas informatizados e à digitalização dos prontuários dos pacientes, autorizando a eliminação de papel.
Em outras palavras, não há impedimento para digitalizar as prescrições, desde que elas obedeçam às mesmas exigências dos documentos impressos, contendo as informações necessárias.
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Como posso usar o receituário eletrônico?
Os receituários eletrônicos estão disponíveis principalmente em clínicas e hospitais particulares. Na rede pública de saúde, ainda são poucas as unidades que usam essa tecnologia no Brasil.
De qualquer forma, é importante saber se a sua unidade de tratamento oferece o serviço. Caso ofereça, pergunte aos profissionais que atendem você sobre a forma correta de uso.
Como acessar o documento digital
As plataformas de receituário eletrônico normalmente possui armazenamento na nuvem, funcionando da mesma forma que você acessa seu Facebook, por exemplo.
Basta um dispositivo eletrônico (celular ou computador) conectado à internet, e você pode acessar a receita. Além de poder imprimir para o seu uso, você também pode visualizar no próprio aparelho quando for fazer a compra do medicamento.
Receituário mais completo e seguro
Geralmente, pacientes e farmacêuticos encontram dificuldade em interpretar as orientações prescritas no receituário de papel. Mas com o eletrônico, essa tarefa se torna mais fácil e segura, minimizando as chances de erro.
Isso porque os textos da receita são todas feitas pelo computador, facilitando a leitura e compreensão das orientações.
Tenha cuidado com a sua medicação
Com tantas facilidades como essas que nós mostramos ao longo do texto, não existe mais desculpas para a automedicação. Se você é o tipo de pessoa que não abre mão da saúde e qualidade de vida, prefira sempre ir ao médico.
Na hora de adquirir um medicamento na farmácia, prefira comprar com a receita em mãos, em papel impresso ou pelo receituário eletrônico. Dessa forma, você evita que um simples problema de saúde se transforme em algo maior e complicado de resolver.
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Agora que você já sabe um pouco mais sobre o receituário eletrônico, não deixe de solicitar o seu na hora de atendimento. Leia também outro destaque do nosso blog: Conjuntivite e coronavírus: qual é a relação entre as condições?