Poucas coisas são mais incômodas que picadas de insetos, não é mesmo? Ainda que haja maneiras físicas de impedir que isso aconteça, o uso de repelente de mosquito ainda é o melhor jeito de evitar que eles entrem em ação. De uso fácil e compra descomplicada em qualquer farmácia, o repelente requer cautela. Saiba mais sobre o assunto com a leitura do artigo.
*Atenção: este conteúdo é meramente informativo e não substitui a orientação de um farmacêutico. Leia atentamente as instruções no rótulo.
Como usar corretamente o repelente de mosquito?
Não tem muito segredo. Comprou, abriu, passou e pronto, certo? Nem tanto! Basicamente é assim mesmo, mas existe uma maneira correta de usar o produto. Por conter substâncias químicas para afastar os mosquitos, o repelente não deve ser usado em áreas como boca, nariz e perto dos olhos. Ele deve ser passado nas áreas expostas do corpo e em quantidade suficiente – dosando para não ser em excesso.
Quando usado em crianças, deve-se ter o cuidado de não deixar resquícios do produtos nas mãos, pois elas podem levar à boca. Adotando os cuidados certos, o repelente de mosquito protege contra o Aedes aegypti, causador da dengue, chikungunya e zika vírus, e também contra piolhos (pediculose), vespas, abelhas e carrapatos.
Quem pode usar o repelente?
De seis meses de vida em diante e também se não há histórico de alergia. Para bebês a partir de seis meses e crianças até 2 anos, o uso recomendado de repelente de mosquito é de apenas 1 vez por dia. Até 7 anos, 2 vezes ao dia e, acima dessa idade, até 3 vezes.
Algumas dicas importantes:
- aplicação em excesso pode ser prejudicial;
- não dormir com repelente no corpo;
- não aplicar sobre feridas;
- não usar repelente com cosméticos perfumados.
Quando o repelente é contraindicado?
A principal contraindicação é quando existe histórico de alergia aos componentes da fórmula do produto. Se a pele está machucada ou inflamada, o uso não é recomendado.
Pode usar repelente de mosquito em bebês?
Acima de seis meses de vida, sim. Abaixo disso, o único jeito de proteger o bebê das picadas é com métodos de barreira, como roupas adequadas, telas em portas e janelas e mosquiteiros. Os repelentes elétricos são uma boa saída, desde que ligados em ambientes com boa ventilação. Consulte um pediatra antes de utilizar qualquer produto.
Tipos de substância do repelente
Os repelentes de mosquito são comercializados em gel, spray e loção. E também a composição pode ser diferenciada. Confira as substâncias:
Repelente tipo DEET
Mais eficaz, com o DEET, dependendo da concentração, ele pode ter maior duração na proteção contra os mosquitos. Para crianças a partir de 2 anos a concentração de DEET no produto deve ser menor que 10%.
Repelente tipo Icaridina
Pode ser chamada também de KBR 3023, a icaridina é um tipo de repelente derivado da pimenta. A eficácia é de 1 a 2 vezes maior que a DEET contra o mosquito Aedes aegypti.
Repelente tipo IR 3535
Biopesticida sintético com bom perfil de segurança. É o mais indicado para gestantes e tem eficácia similar ao DEET e à Icaridina. Crianças com mais de 6 meses podem usar o IR 3535.
Óleos naturais
São de curta duração se comparados aos outros, mas também são eficazes para espantar os insetos. Os repelentes de mosquito à base de óleos naturais mais utilizados são de:
- frutas cítricas;
- citronela;
- coco;
- soja;
- eucalipto;
- cedro;
- gerânio;
- hortelã;
- erva-cidreira.
A citronela é a mais utilizada e a indicação é que seja aplicada a cada hora. Já o eucalipto, de acordo com alguns estudos, tem a sua eficácia comparável ao DEET e é uma excelente opção para as pessoas que, por algum motivo, não podem usar a substância.
O que você achou do nosso artigo? Aqui, você viu que o uso de repelente de mosquito não pode ser feito de qualquer jeito. Existem recomendações que devem ser seguidas para aproveitar a máxima eficácia do produto e minimizar danos à saúde.