Final da década de 80, mais exatamente no ano de 1989. Foi justamente nele que o último caso de poliomielite foi registrado no Brasil. A erradicação da doença no país, comprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é resultado de intensas campanhas de conscientização que fizeram com que a vacinação fosse crucial para essa conquista.
Mas após tanto tempo sem qualquer registro da poliomielite em terras brasileiras, será que todo esse cuidado ainda é necessário? É justamente isso que nós, da Santo Remédio, vamos responder nesta matéria.
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Afinal, a vacina contra a poliomielite ainda precisa ser tomada?
Sim, definitivamente. Como você acabou de ler, o Brasil só conseguiu zerar os registros da doença por causa de ações voltadas para a importância da vacinação. O Ministério da Saúde, inclusive, divulga todos os anos o Programa Nacional de Imunizações para combater a poliomielite no país. Todas as crianças menores de 5 anos de idade podem participar.
Por que a poliomielite é perigosa?
A poliomielite é uma doença responsável por levar a pessoa à paralisia parcial ou total. Muitas vezes chamada de paralisia infantil, ela também afeta os adultos. Ou seja, atinge mais de uma faixa etária. Causada pela infecção do poliovírus, a doença é contagiosa e passa de pessoa para pessoa por meio do contato com muco, catarro ou fezes infectadas.
A partir de então, o vírus entra pela boca ou pelo nariz até alcançar a corrente sanguínea e o cérebro. As consequências podem gerar, como já dissemos, a paralisia nos membros inferiores e a morte.
Quais são os fatores de risco e os sinais da doença?
Quem deixou de ser imunizado já está altamente exposto ao vírus. Além disso, as pessoas que vivem em regiões carentes de saneamento básico correm um risco maior de contrair a infecção. Mulheres grávidas, idosos e pessoas com o sistema imunológico debilitado também estão mais propensos a desenvolver a doença.
Nesses casos, vale considerar outros fatores que pioram o quadro de saúde, como:
– Viajar para uma área tomada pelos casos de poliomielite;
– Cuidar de uma pessoa que está infectada com o poliovírus.
Por isso, vai arrumar as malas ou está se preparando para prestar cuidados a alguém que contraiu a infecção? Então a vacina deve estar em dia!
Os sinais costumam variar bastante e dependem do tipo da poliomielite. A não-paralítica, por exemplo, é caracterizada pela/pelos:
– Febre alta;
– Garganta inflamada (acompanhada de dor);
– Meningite;
– Rigidez nos braços e nas pernas;
– Fadiga;
– Vômitos.
Já a paralítica pode manifestar a(s):
– Perda dos reflexos;
– Fraqueza;
– Dores musculares intensas;
– A sensação dos membros soltos ou flácidos.
Portanto, ao notar uma combinação desses indícios é recomendável procurar o médico o quanto antes. Somente ele vai poder prescrever os exames essenciais para comprovar a presença do poliovírus no organismo.
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