Responsável por milhares de mortes todos os anos no Brasil, o câncer de colo do útero é uma das doenças que mais matam mulheres no país. Para se ter noção, os dados mais recentes apontam que esse tipo de tumor faz uma nova vítima a cada 90 minutos. E a explicação para tantas mortes está, principalmente, na falta de conscientização, o que prejudica tanto o diagnóstico quanto o tratamento da doença.
Pensando nisso, nós, da Santo Remédio, listamos 7 informações essenciais para você se proteger corretamente. Confira:
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O HPV é um dos grandes responsáveis
Para quem ainda não conhece, o papilomavírus humano (ou HPV) é um vírus bastante comum entre as pessoas. Ele afeta homens e mulheres de diferentes idades e, em geral, não causa doenças devido ao nosso sistema de defesa do corpo. Porém, em algumas mulheres, esse mesmo vírus pode se proliferar e levar à confirmação de um caso de câncer.
O problema acontece porque esse aumento da população do vírus causa lesões no útero, que se não forem removidas, evoluem para o câncer de colo.
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É possível prevenir a doença
Como você viu logo acima, um dos maiores causadores do câncer de colo do útero é o HPV, que se estabelece no organismo e favorece o desenvolvimento de células cancerosas. Por isso, identificar a presença desse vírus no corpo com bastante antecedência é fundamental para impedir o avanço das lesões pré-câncer.
Disponível no SUS, o exame de papanicolau é o meio mais eficiente para evitar essa progressão. Mulheres acima dos 25 anos que mantêm uma vida sexual ativa já estão aptas a fazer o teste.
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Não usar camisinha na relação sexual é um fator de risco
Além de ser superimportante para prevenir diversas DSTs como a hepatite B, a camisinha ainda é capaz de proteger o organismo da mulher contra o vírus HPV que pode estar presente no seu parceiro. Uma atividade sexual sem proteção, muito comum entre casais mais velhos, abre portas para a infecção que tem mais de 70% dos casos confirmados em mulheres com até 50 anos de idade.
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Existe uma vacina que pode ajudar na prevenção
E ela está disponível tanto na rede pública quanto na rede privada de saúde. O público-alvo compreende os jovens (meninas e meninos) porque pessoas que se encontram nessa faixa etária, na grande maioria das vezes, ainda não foram expostas ao vírus. Os efeitos colaterais costumam ser brandos e variam desde dor no local da aplicação a febre e mal-estar (que passam logo!).
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Quem fuma tem mais risco de desenvolver a doença
O cigarro é um produto que possui milhares de substâncias altamente prejudiciais ao nosso organismo. Na lista de órgãos que são comprometidos por conta do consumo em excesso da droga, estão os pulmões, o cérebro e… o útero. Sim, o tabagismo gera uma série de modificações nas células que se tornam, mais tarde, precursoras do câncer de colo.
O resultado é que mulheres que fumam e se expõem ao HPV ao mesmo tempo possuem mais chances de desenvolver o tumor.
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Um diagnóstico prematuro aumenta as chances de cura
Que os exames preventivos garantem uma identificação do HPV mais rápida, isso é um fato. Agora, uma outra verdade é que a detecção precoce de verrugas e lesões causadas por esse vírus fazem com que o estágio mais avançado de câncer NÃO consiga se desenvolver. Ou seja, é bem provável que a doença não se espalhe para outras partes do corpo – o que chamamos de metástase.
Nesses casos, as chances de cura são maiores porque órgãos vitais como fígado e os ossos não são afetados pelo câncer.
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O homem também precisa ficar alerta
Como a mulher contrai o vírus causador do câncer de colo do útero por meio da relação sexual com o seu parceiro, é essencial que ele esteja preocupado com a transmissão do agente. E todo essa cautela tem muito a ver com o fato de ele precisar consultar o urologista com frequência para fazer os devidos exames. Não se esqueça JAMAIS do uso da camisinha.
Assim, ele garante o bem-estar da relação e mantém uma vida sexual prazerosa e, principalmente, saudável.
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