O câncer de colo de útero está entre as doenças que mais matam mulheres no Brasil e leva milhares de vidas todos os anos. Dados recentes apontam que esse tipo de tumor faz uma nova vítima a cada 90 minutos. E a explicação para tantas mortes está, principalmente, na falta de conscientização, o que prejudica tanto o diagnóstico quanto o tratamento da doença.
Se você tem dúvidas sobre o câncer de colo de útero, confira no artigo 7 fatos essenciais que você precisa conhecer sobre a doença. Confira agora.
1. O HPV é um dos grandes responsáveis
O papilomavírus humano – HPV é um vírus comum entre as pessoas. Ele afeta homens e mulheres de diferentes idades e, em geral, não causa doenças devido ao sistema de defesa do corpo.
Porém, alguns subtipos, nas mulheres, podem se proliferar e causar uma lesão. Quando não tratada, essa lesão pode evoluir para um câncer.
2. É o 3o tipo de câncer mais comum
No Brasil, exceto os tumores de pele, o câncer de colo de útero ocupa o terceito lugar no ranking dos mais incidentes nas pessoas do sexo feminino. Dados do Instituto Nacional do Câncer – INCA, a estimativa é de quase 17 mil novos casos, isso significa que são 15,38 casos a cada grupo de 100 mil mulheres.
3. É possível prevenir a doença
A prevenção do câncer de mama está muito ligada à prevenção do HPV.
Como você viu logo acima, um dos maiores causadores do câncer de colo de útero é o HPV, que se estabelece no organismo e favorece o desenvolvimento de células cancerosas. Por isso, identificar a presença desse vírus no corpo com bastante antecedência é fundamental para impedir o avanço das lesões pré-câncer.
Disponível no SUS, o exame papanicolau é o meio mais eficiente para evitar essa progressão. Mulheres acima dos 25 anos que mantêm uma vida sexual ativa são o principal público-alvo do teste anual.
Em caso de resultado normal por dois anos consecutivos, o papanicolau pode ser feito a cada três anos.
4. Não usar camisinha na relação sexual é um fator de risco
Além de ser super importante para prevenir diversas Infecções Sexualmente Transmissíveis – ISTs, como a hepatite B, a camisinha ainda é capaz de proteger o organismo da mulher contra o vírus HPV que pode estar presente no parceiro.
A atividade sexual sem proteção abre portas para a infecção, que tem mais de 70% dos casos confirmados em mulheres com até 50 anos de idade.
5. A vacina ajuda na prevenção
E ela está disponível tanto na rede pública quanto na rede privada de saúde. O público-alvo compreende meninas e meninos, dos 9 aos 14 anos – porque essa faixa etária, na maioria das vezes, ainda não foi exposta ao vírus.
Os efeitos colaterais costumam ser brandos e variam desde dor no local da aplicação a febre e mal-estar (que passam logo!)
6. Quem fuma tem mais risco de desenvolver a doença
O pulmão e o coração são afetados por esse hábito, e o útero também! Ele é prejudicado pelo tabagismo que aumenta as chances de câncer de mama.
O cigarro é um produto que possui milhares de substâncias altamente prejudiciais ao organismo. O uso de cigarro gera uma série de modificações nas células que se tornam, mais tarde, precursoras do câncer de colo de útero.
O resultado é que mulheres que fumam e se expõem ao HPV ao mesmo tempo possuem mais chances de desenvolver o tumor.
7. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura
Que os exames preventivos garantem uma identificação do HPV mais rápida, isso é um fato. Agora, uma outra verdade é que a detecção precoce de verrugas e lesões causadas por esse vírus fazem com que o estágio mais avançado de câncer NÃO consiga se desenvolver.
É bem provável que a doença não se espalhe para outras partes do corpo – o que chamamos de metástase.
Nesses casos, as chances de cura são maiores porque órgãos vitais como fígado e os ossos não são afetados pelo câncer.
8. O homem também precisa ficar alerta
Como a mulher contrai o vírus causador do câncer de colo do útero por meio da relação sexual com o seu parceiro, é essencial que ele esteja preocupado com a transmissão do agente.
E toda essa cautela tem muito a ver com o fato de ele precisar consultar o urologista com frequência para fazer os devidos exames. Não se esqueça JAMAIS do uso da camisinha.
Assim, estão garantidos o bem-estar da relação e uma vida sexual prazerosa e, principalmente, saudável.
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