Todo ano é a mesma coisa: a saúde precisa passar por um balanço geral. E o check-up feminino precisa de uma atenção especial. Será que você tem feito todos os exames necessários e na frequência ideal?
Vem com a gente na leitura deste artigo que nós vamos te explicar quais exames não podem faltar. Confira!
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Check-up feminino: por que fazer?
Não precisa esperar aparecer algo de errado ou suspeito para buscar ajuda médica, não é mesmo? Sabemos que a medicina preventiva é muito mais eficaz quando o assunto é tratar condições antes mesmo que elas se desenvolvam em doenças.
Idealmente o check-up deve seguir na vida desde a infância. Entretanto, ele torna especificamente feminino quando ocorre a primeira menstruação, se estendendo até a terceira idade, passando por toda a idade reprodutiva da mulher e menopausa.
Não deve deixar de ser feito principalmente em casos de grávidas e mulheres com doenças crônicas, oncológicas e/ou imunodeprimidas.
Então já vimos até aqui que o check-up feminino é essencial para cuidar da saúde. O que não é muito difícil para as mulheres, já que são conhecidas por terem a tendência a se preocupar mais com o corpo e a saúde.
Além disso, as vantagens de apostar na prevenção são muitas. Entre elas, podemos citar: o aumento na qualidade de vida, promove o autocuidado físico e mental e ainda reduz os gastos, visto que o tratamento para doenças custa mais para o bolso que as medidas adotadas para evitar o surgimento das enfermidades.
A maior parte dos exames do check-up feminino são recomendados geralmente por um ginecologista, mas podem partir de outros especialistas, como nutrólogos, cardiologistas ou clínicos gerais. Veja agora o que não pode faltar todos os anos.
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O que não pode faltar no check-up feminino
- Hemograma completo
Padrão: colesterol total e frações (HDL, LDL e VLDL), triglicerídeos, glicose, creatinina, transaminases ou TGO (AST) e TGP (ALP), hemoglobina glicada, gama-glutamil transferase, ferro e proteínas totais e frações;
Hormonal: para investigação de desequilíbrio hormonal, sendo composto por T3 total, T4 livre, hormônio tireoestimulante (TSH), hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol (E2) e cortisol;
Doenças infecciosas: com pesquisa de HIV1 e HIV2, VDLR (para sífilis), anti-HBs e outros (para hepatite B), anti-HCV (para hepatite C), teste para clamídia, teste para gonorreia, herpes 1 e 2 (anticorpos IGG ou anticorpos IGM), dentre outras patologias — com foco na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs);
- Preventivo, ou Papanicolau, essencial para as mulheres com vida sexual ativa. Comumente acompanhado de exames complementares, como a colposcopia e a biópsia do colo do útero;
- Exames laboratoriais, parasitológico de fezes e rotina de urina;
- Ultrassonografias: transvaginal, para avaliar os ovários, parede uterina e endométrio; de mamas, a partir dos 20 anos; de tireóide, a partir dos 30;
- e 6. Mamografia e citologia oncológica são indicadas em casos específicos, dependendo do perfil da paciente, geralmente depois dos 40;
- Densitometria óssea, para quem tem mais de 50, para diagnosticar a presença de osteoporose e osteopenia;
- Exames cardiológicos, como eletrocardiograma, teste ergométrico e ecodopplercardiograma, entram na lista a partir desta idade.