O cilindro de oxigênio ganhou protagonismo no tratamento da Covid-19. O fornecimento de oxigênio aos pacientes é algo como em Unidades de Terapia Intensivas (UTIs), salas de emergência, hospitais de campanha e leitos de enfermaria.
Com o colapso do sistema de saúde, muitos pacientes precisaram fazer o uso desses cilindro em domicílio, em decorrência da insuficiência respiratória. O sucesso do tratamento depende muito da forma de manuseio dos cilindros de oxigênio.
Neste artigo listamos alguns cuidados para garantir o uso correto, mas primeiro vamos entender o que é a oxigenoterapia.
Oxigenoterapia
A nossa atmosfera é composta por 21% de oxigênio e 79% de outros gases. O nível de oxigênio no sangue, conhecido como saturação, considerado normal é de acima de 95%.
Os problemas pulmonares podem fazer com que a saturação de oxigênio caia, provocando a insuficiência respiratória. A oxigenoterapia tem como objetivo aumentar ou manter a saturação em níveis ideais para a boa saúde.
Cilindros de Oxigênio
Os recipientes contêm o gás comprimido ou na forma líquida. Os cilindros de oxigênio tem a função de fornecer o gás puro para os pacientes.
As versões menores podem ser transportadas com o paciente, enquanto os cilindros maiores são indicados para o uso estático.
O oxigênio líquido ocupa menos espaço e é mais leve do que a substância em forma de gás, o que torna o formato mais indicado para cilindros móveis.
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Para manusear o cilindro de oxigênio em casa ou no hospital, é necessário tomar alguns cuidados. Confiras as principais precauções!
1. Cuidado com o local
O ambiente em que o cilindro será colocado deve seguir alguns requisitos básicos. Em princípio, deve ser limpo e, de preferência, esterilizado. Outro fator importante é que ele não deve ficar exposto ao sol ou qualquer outra fonte de calor.
Isso acontece porque o oxigênio é a “gasolina” da combustão. Se o cilindro de oxigênio ficar exposto a alguma fonte forte de calor, ele pode explodir.
2. Siga as orientações de armazenamento
O cilindro deve estar sempre na posição vertical e de preferência, se possível, em um carrinho que facilite o transporte.
3. Verifique a válvula reguladora
O cilindro de oxigênio deve estar sempre conectado à válvula reguladora e ao capacete de proteção, mesmo que já esteja vazio. Dessa forma, acidentes causados pela rápida liberação da pressão são evitados.
4. Verifique se há vazamentos
As mangueiras, maçaricos, válvulas e cilindros devem ser constantemente checados para certificar que não há nenhum vazamento. Você pode fazer isso usando espuma de água e sabão.
5. Confira os rótulos
Certifique-se de que todos os rótulos e símbolos de risco estão devidamente presentes no exterior do cilindro. Isso é importante para garantir que a procedência do material é confiável.
Ficar atento a esses detalhes garante a segurança dos pacientes e também dos profissionais de saúde no manuseio dos cilindros de oxigênio. Gostou do conteúdo? Leia mais: Importância da fisioterapia respiratória depois da Covid-19
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