Há um ditado popular bem conhecido que chama a atenção para a importância de cuidar do antes para evitar o depois. O famoso é melhor prevenir do que remediar cai como uma luva para as mulheres que decidem manter uma vida saudável por mais tempo com tranquilidade. Mas para evitar doenças é preciso se cuidar sempre. E com os exames de rotina em dia, essa tarefa fica mais fácil.

Na lista das doenças que mais matam a mulher, o câncer de mama responde pela grande maioria delas. Mas os males não param por aí.

Nesta matéria, você vai ler sobre a(s)/o(s): 

• Doenças mais comuns que atingem a mulher; 
• Exames de rotina que podem salvar a vida da mulher.

Antes de mais nada, não é novidade nenhuma que as mulheres cuidam mais da saúde do que os homens. Entretanto, devido à correria do dia a dia, maus hábitos como deixar de praticar exercícios regularmente ou não ir ao médico têm contribuído para o aparecimento de várias doenças.

Doenças comuns diagnosticadas por exames de rotina

Câncer de mama

Considerado o tipo de câncer que mais mata as mulheres, esse tumor maligno é causado por alterações genéticas que se desenvolvem descontroladamente. Durante o processo de evolução, ocorre a formação de nódulos no duto e nos glóbulos mamários.

Infelizmente, não existe uma causa exata para o surgimento da doença. Entretanto, fatores como hereditariedade e o consumo elevado de álcool podem aumentar as chances. A boa notícia é que as mulheres que fazem exames de rotina e investem em um tratamento precoce têm 85% de cura.

Infecção urinária

A infecção urinária é a presença anormal de microrganismos em áreas como rins, bexiga e uretra. O fato de destacarmos aqui com tanta atenção é que a doença afeta 50 vezes mais as mulheres do que os homens. Isso acontece com maior incidência durante a idade reprodutiva.

Nessa fase, ocorre a queda de estrogênio, o hormônio relacionado ao controle da ovulação e das taxas de defesa da região íntima feminina que dificultam ainda mais o problema.

Candidíase

A candidíase é uma infecção causada pelo fungo Cândida. Essa doença apresenta diversos sintomas como corrimentos de cor branca, coceiras intensas e inchaço. A doença pode ser transmitida por meio de relações sexuais desprotegidas e em casos de má higiene.

Fibromialgia

Sofrer por um pequeno corte no dedo não é nada, se comparado às dores crônicas que fazem parte do cotidiano de quem foi diagnosticado com a Fibromialgia.

A doença que fez a cantora norte-americana Lady Gaga adiar shows no mundo todo é caracterizada por uma intensa aflição no corpo. São diversos pontos dolorosos em regiões determinadas como na região supraespinal e na altura das vértebras cervicais.

Exames de rotina que salvam a vida da mulher

Mamografia

Realizada na região das mamas como o próprio nome já sugere, a mamografia é uma radiografia que faz o diagnóstico de nódulos, microcalcificações, entre outras lesões não perceptíveis. Mulheres a partir dos 35 anos já estão liberadas para o procedimento. Antes disso, somente em casos especiais. Estudos indicam que a mamografia reduz em até 30% as mortes pelo câncer de mama.

Papanicolau 

Também conhecido como Esfregaço Cervicovaginal, esse exame é o ideal para ajudar na prevenção ao câncer no colo do útero. Pode ser realizado em mulheres entre 21 e 65 anos, uma vez a cada 12 meses, pelo menos. Além disso, ele pode detectar inflamações vaginais e DSTs como a Gonorreia e a Clamídia.

Exames de sangue e urina

Esses dois tipos de exames podem descobrir e prevenir várias doenças sexualmente transmissíveis. É o caso da própria Candidíase, os tipos de Hepatite, e os vírus do HIV e da Herpes. Além disso, com os excrementos da uretra é possível perceber alterações que podem indicar uma infecção urinária perigosa.

Bônus

Consulta médica

Tão importante quanto a realização dos exames de rotina, é a sua preocupação em ir ao médico com frequência. No consultório, você pode contar com a ajuda de um especialista altamente preparado para descobrir, por exemplo, se tem Fibromialgia. É isso mesmo. A doença é tão complicada que somente exames não podem definir se você tem mesmo a síndrome.

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