Como hipertensos e diabéticos devem agir durante a pandemia? Leia!

A pandemia do novo coronavírus é um perigo para qualquer pessoa, independente de pertencer ou não aos grupos de risco. Mas hipertensos e diabéticos, assim como outros grupos, podem sofrer muito mais as consequências da Covid-19. 

Isso porque o organismo dessas pessoas produzem uma resposta imunológica lenta em comparação a uma pessoa saudável. Dessa forma, é fundamental adotar hábitos de prevenção. 

Neste artigo, você vai descobrir como agir durante a pandemia. Continue a leitura e saiba mais!

Antes de continuar, quem está no grupo de risco?

Você já deve imaginar o porquê do nome “grupo de risco”. São pessoas que, por alguma condição, podem estar mais vulneráveis às infecções. O grupo de risco para a Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus) é composto por:

  • Qualquer pessoa acima de 60 anos;
  • Pacientes com doenças cardíacas;
  • Pessoas com insuficiência respiratória;
  • Hipertensos;
  • Diabéticos; 
  • Pessoas com algum histórico de Acidente Vascular Cerebral (AVC);
  • Pessoas com câncer.

Vulnerabilidade dos hipertensos e diabéticos

Para entender por que esse grupo está vulnerável, entenda o seguinte. Hipertensos e diabéticos possuem os neutrófilos debilitados. Eles são um tipo de glóbulo branco mais numeroso no corpo, e que atua como a primeira linha de defesa de ameaçadas, como bactérias e vírus.  

Eles envolvem e eliminam o invasor por meio da fagocitose, produzindo enzimas digestivas que o destroem. Quando eles estão enfraquecidos, o organismo não consegue eliminar o novo coronavírus tão rapidamente quanto seria necessário.

“Quanto mais mal controladas e de longo prazo forem essas doenças, pior funcionam os neutrófilos, e o vírus se dissemina mais e atinge órgãos que não afetaria, como o pulmão, onde se espalha e provoca uma pneumonia”, afirma o infectologista Renato Grinbaum, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia.

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Como se proteger do coronavírus?

As medidas de prevenção são praticamente as mesmas que a Organização Mundial da Saúde (OMS) já recomenda. A diferença é que pessoas do grupo de riscos devem redobrar os cuidados. 

São os seguintes:

1. Isolamento social

Quando alguém sai de casa para ir ao supermercado ou qualquer outro lugar, automaticamente está se expondo aos riscos. Principalmente quando toca em algum objeto ou chega perto de uma outra pessoa.  

Atitudes inofensivas como essas podem ser uma via de transmissão da Covid-19. Por isso, o isolamento social é uma medida eficaz e segura para pessoas do grupo de risco. Ele diminui, drasticamente, as chances de contaminação.

Além disso, é importante evitar o contato com parentes que estejam circulando por aí. Eles podem carregar o vírus sem saber ou sem manifestar qualquer sintoma. (São chamados de assintomáticos).

2. Higienização das mãos 

Lavar bem as mãos com água e sabão previne contra fungos, bactérias e vírus, como o novo coronavírus. O processo de higienização deve ser o seguinte:

  • Esfregação das mãos, dedos, unhas e punhos;
  • Isso deve durar pelo menos 30 segundos;
  • Fechar a torneira com um papel-toalha;
  • Secar bem as mãos e descartar o papel. 

Para reforçar a segurança, é indicado higienizar as mãos a cada 2 horas. Na ausência de água e sabão, o álcool em gel 70% pode substituir o material. Basta seguir as mesmas orientações. 

3. Evitar aglomerações  

Todas as pessoas precisam evitar aglomerações, muito mais ainda quem pertence ao grupo de risco. Transportes públicos, lojas, supermercados e demais locais que costumam reunir pessoas podem ser a porta de entrada do coronavírus no corpo.

Por isso, é fundamental NÃO frequentar esses locais. É claro que em caso de extrema necessidade, é importante usar máscara e manter uma distância mínima de 2 metros de qualquer pessoa.  Além disso, é importante não tocar os olhos, boca e nariz. 

4. Contatos próximos

Sabemos que é difícil manter distância total das pessoas, principalmente para os Brasileiros que são bem calorosos. Mas contatos do tipo abraço, beijo no rosto e aperto de mão são uma via de contágio.  

Por enquanto, é importante deixar tais cumprimentos e afetos de lado. Mais uma vez: manter distância de no mínimo 2 metros é o ideal. 

5. Cuidado com os olhos, boca e nariz

Mesmo que a pessoa permaneça em casa e sem contato com outras pessoas, é importante manter a higienização das mãos. Além disso, evitar tocar os olhos, boca e nariz. 

Mas isso faz sentido? Sim, faz muito sentido. 

Mesmo com as mãos lavados, elas dificilmente se mantêm 100% livre de agentes infecciosos. Estamos falando de doenças virais e bacterianas, como a gripe (influenza), conjuntivite e outras. 

E como a regra de ouro é ficar em casa, o melhor é evitar outros tipos de infecção para não precisar ir ao médico e lá se deparar com um possível infectado pelo coronavírus.

Em caso de tratamentos especiais, como agir?

Caso o hipertenso ou diabético estiver em tratamento e precise de acompanhamento médico, é importante viabilizar uma consulta online. 

De qualquer forma, o médico poderá indicar a melhor maneira de continuar o tratamento sem mais prejuízos. 

Agora que você já sabe como hipertensos e diabéticos devem se proteger, não dê bobeira. Compartilhe este conteúdo com o seu conhecido do grupo de risco. Não deixe de conferir outros assuntos relacionados. Veja também: Coronavírus, gripe e resfriado: como diferenciá-los?

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