Você sabe identificar quais são os sinais de hiperatividade em criança? É muito importante que as mães fiquem atentas a eles pois esse transtorno pode dificultar a vida dos pequenos.

O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade é representado pela sigla TDAH. Quando não diagnosticado da maneira correta, pode ser facilmente confundido com uma inquietação, teimosia, medo ou nervosismo.

Quase sempre esse transtorno se manifesta de forma intensa antes dos 7 anos de idade. Porém, muitos são os casos de pessoas que não conseguem observar esse transtorno ainda na infância.

E isso pode causar algum tipo de prejuízo em relação ao aprendizado e convívio social da criança.

*Atenção: este conteúdo é meramente informativo e não substitui a orientação de um especialista. Procure atendimento caso manifeste os sintomas apresentados no artigo.

Quais são os sintomas de hiperatividade infantil?

A hiperatividade nada mais é do que a agitação excessiva manifestada na personalidade de uma criança. Geralmente, essas crianças são muito falantes, não param quietas e vivem fazendo alguma coisa.

Porém, identificar isso às vezes é complicado porque a agitação é algo considerado normal, principalmente na infância. Sendo assim, muitos responsáveis acreditam que a criança está passando por uma fase.

E quando essa fase não passa, alguns pais podem não enxergar o problema e acreditam que a criança é indisciplinada ou teimosa. O TDAH é um distúrbio que afeta de 3% a 5% da população infantil, segundo a ABDA.

A hiperatividade é desenvolvida na parte neurológica e por conta disso, pode afetar questões ligadas a aprendizado, memória, conservação de conhecimento, dentre outros fatores.

Por influir no cérebro,também afeta todo o desenvolvimento cgonitivo infantil. Dentre as disfunções que o distúrbio pode causar, estão:

• Atenção;
• Percepção;
• Aprendizagem;
• Interação social.

Há uma série de sinais que o TDAH indica, como:

1. Inquietação;
2. Agitação de membros;
3. Incapacidade de esperar;
4. Dificuldade de socializar;
5. Dificuldade de aprender algo novo.

Esses sintomas podem aparecer de maneira leve ou intensa. Independentemente do grau, é fundamental procurar um médico para realizar o diagnóstico.

Como saber se meu filho de 2 anos é hiperativo?

Geralmente os sinais de hiperatividade em criança começam a aparecer lá para os 7 anos, pois é quando a idade de alfabetização chega e com ela vem a dificuldade de reter as informações.

É possível notar alguns sinais e ficar de olho caso eles se mantenham por mais tempo. Separamos alguns itens para que você possa observar e comparar.

1. Se cansa rápido

A criança entra em uma atividade e pouco tempo depois parte para outra, deixando um rastro de brincadeiras não terminadas pelo caminho.

Isso é um sinal que a criança pode ser hiperativa. Procure estimular brincadeiras curtas que tenham início, meio e fim para que a criança guarde a sensação de tarefa cumprida.

2. Muito impulsivo

Crianças geralmente possuem uma energia maior do que a dos adultos. Porém, a criança com hiperatividade faz com que essa questão seja muito maior.

Uma ida ao mercado, por exemplo, pode ser dificultosa pois a criança pode ficar querendo correr nos corredores ou pegando itens nas prateleiras. Ações impulsivas costumam marcar muito uma criança hiperativa.

3. Se distrai com os estímulos

A criança quando é hiperativa está sempre tentando se motivar de alguma maneira, por isso começam e nunca terminam várias tarefas. E esse ato de começar e largar a atividade no meio, é muito por conta de um novo interesse criado.

As distrações são uma das principais responsáveis por fazer com que as crianças mexam naquilo que desperta sua atenção. Por isso, fique atento se seu filho se distrai bastante.

4. Pode ter problemas de sono

Uma das possíveis alterações que podem ocorrer quando a hiperatividade em criança acontece é a mudança em seu ciclo de sono.

O corpo não possui a calma necessária para relaxar e fazer com que haja descanso. Por isso, recomenda-se muito que crianças hiperativas façam atividades físicas para regular esse fator energia.

Como tratar a hiperatividade infantil?

Quando esse problema aparece, muitas mães e pais podem ficar preocupados sem saber o que fazer. A falta de conhecimento específico a respeito desse distúrbio pode assustar.

Antes de mais nada, é preciso que se saiba que a hiperatividade não tem cura. Porém, há tratamentos que ajudam a amenizar os sinais que a criança irá desenvolver ao longo de sua vida.

A terapia também ajuda bastante a construir novos hábitos e direcionar o indivíduo a um caminho mais saudável em seu dia a dia. 

A hiperatividade pode ter tratamento com remédios receitados por um psiquiatra. O apoio e compreensão da família é fundamental no desenvolvimento da criança.

O distúrbio em si é mais maleável de lidar quando descoberto cedo pelos pais e iniciado o tratamento indicado. Caso contrário, todos os sintomas desenvolvidos por ele podem atrapalhar demais a vida da criança.

Principalmente na escola, que é o lugar em que passam mais tempo. O aprendizado é muito afetado por conta da hiperatividade e déficit de atenção, pois prejudica a retenção de conhecimento.

Quase sempre o aluno com TDAH vai mal na escola. Para aqueles que não foram diagnosticados, o mau desempenho do aluno pode soar como falta de interesse ou de esforço.

Qual especialista faz diagnóstico de TDAH?

É sempre necessário, ao observar os indícios de hiperatividade, não hesitar em procurar um médico psiquiatra, pois ele é o responsável por cuidar de questões neurológicas.

Através de testes e observação, ele pode traçar o diagnóstico positivo para o paciente. O diagnóstico também dá mais autonomia à criança, já que ela pode evoluir de maneira melhor, se tornando mais sociável e melhorando seu comportamento.

Por fim, vimos aqui então um pouco sobre a hiperatividade na criança, como ela acontece, o que ela afeta, quais os sintomas e como tratar.

É bom lembrar que este é um conteúdo informativo e tem como função alertar os leitores sobre o que é o transtorno e quais os principais sinais que ele apresenta.

Esperamos que o artigo tenha lhe ajudado a saber melhor sobre o distúrbio e compartilhe isso com pessoas que também precisam saber sobre o assunto.