Um dos diagnósticos mais difíceis, sobretudo para os idosos, é o HIV na terceira idade. E ele tem se tornado frequente nos últimos anos, delineando um perfil totalmente diferente do início da doença.
Para entender mais sobre o assunto e como fica a qualidade de vida dos idosos que convivem com o vírus, é só continuar a leitura do artigo. Confira!
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Afinal o que é o HIV?
É a sigla em inglês para vírus da imunodeficiência humana. O HIV, como é mais conhecido, é uma infecção que ataca o sistema imunológico, fazendo com que as defesas do organismo se enfraqueçam. Sem cura conhecida pela medicina ainda.
Se não tratada com medicamentos antirretrovirais, a infecção progride para um quadro mais severo, desenvolvendo a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, tornando o corpo incapaz de combater infecções.
O vírus é transmitido se houver contato com sangue, sêmen, fluidos pré-ejaculatórios, lubrificações vaginais e pelo leite materno de mães com o vírus no organismo.
Entenda o HIV em idosos
Na maior parte dos casos, independente da idade, é uma doença que começa assintomática, às vezes pode manifestar os seguintes sintomas: febre, cansaço, dores de cabeça, garganta ou musculares, tosse seca, úlceras que podem ser dolorosas.
São sintomas tão familiares que facilmente passam despercebidos. Em estágio inicial, a infecção não vai apresentar sinais, mas com o avanço, o corpo avisa com as reações apresentadas acima.
É comum que se pense que apenas pessoas de determinados grupos se enquadrem no diagnóstico positivo para o vírus, como homossexuais, mulheres com vida sexual rotativa e jovens. No entanto, o que precisa ser entendido é que qualquer pessoa com vida sexual ativa está propenso a ser infectado pelo HIV, e pessoas deste grupo tem cada vez mais contraído a doença.
O que tem de diferente com o HIV na terceira idade?
Como o sexo na terceira idade ainda é um assunto pouco abordado, as campanhas preventivas acabam não atingindo esse público. Entre as razões que contribuem para o HIV na terceira idade estão a desinformação e hábitos de vida.
Estudos têm mostrado que adolescentes e idosos têm sido grupos com alta incidência, criando um retrato bem diferente do início da doença, há cerca de 30 anos, quando estes grupos eram os menos afetados.
A infecção pelo HIV atinge indivíduos de qualquer idade, no entanto foi apontado também nessas pesquisas que o sexo feminino tem sido mais afetado que o masculino.
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, por meio do Boletim Epidemiológico, mostraram que na década de 2007 a 2017, as pessoas com mais de 60 anos de idade tiveram sete vezes mais diagnósticos que pessoas de outras faixas etárias. E nas mulheres, esse aumento significou 21,2% no mesmo período.
Como o corpo reage?
O corpo dos idosos possui o sistema imunológico mais frágil, se comparado com um indivíduo mais jovem. Então pode ser observado um avanço mais rápido, o que torna o cenário mais grave se não detectada e tratada precocemente.
Os sintomas da AIDS podem se manifestar mais rapidamente nos idosos e o quadro de doenças como osteoporose, insuficiência renal e pressão alta podem se intensificar.
É claro que cada pessoa responde de forma única às doenças de forma geral, e não seria diferente com o HIV. Com o avanço na medicina, por meio de pesquisas, quem segue o tratamento adequadamente como prescrito pelo médico consegue viver com mais qualidade.
Como prevenir?
De forma alguma compartilhe seringas e use preservativo em todas as relações sexuais. Importante ressaltar que sexo oral também precisa ser protegido, pois fluidos corporais como sêmem e lubrificação vaginal de uma pessoa com o vírus podem infectar o parceiro.
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